O Twitter, um dos principais meios de propagação das mensagens de terrorismo do grupo Estado Islâmico, divulgou nesta terça-feira (29) as alterações nas políticas de conteúdo dos usuários.
A partir de agora, a empresa irá proibir a "conduta odiosa" e apagar as contas que promovem a violência contra grupos específicos.
O anúncio foi feito depois de uma crescente onda de críticas contra a empresa, que não estava fazendo o suficiente para impedir o uso do Twitter para propaganda do Estado Islâmico.
"Como sempre, nós abraçamos e incentivamos a diversidade de opiniões e crenças, mas vamos continuar tomando medidas sobre as contas que cruzam a linha do abuso", disse Megan Cristina, diretora de Confiança e Segurança.
As novas regras não mencionam o Estado Islâmico ou qualquer outro grupo pelo nome.
"Você não pode promover a violência, atacar ou ameaçar outras pessoas com base na raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, gênero, identidade de gênero, filiação religiosa, idade, deficiência ou doença", disse a empresa.
Anteriormente, o Twitter publicou um aviso mais genérico que proibia os usuários de ameaçarem ou promoverem a "violência contra os outros."
De acordo com o Instituto Brookings, o grupo militante operou, pelo menos, 46.000 contas de setembro a dezembro do ano passado.
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