“O Brasil é um país cristão, conservador e tem na família sua base”, diz Bolsonaro na ONU

Os chefes das nações fizeram discursos gravados para a 75ª Assembleia-Geral da ONU por medida de segurança em meio à pandemia.

Fonte: Guiame, com informações do G1 e EBCAtualizado: terça-feira, 22 de setembro de 2020 às 14:42
Presidente da República Jair Bolsonaro, durante gravação de discurso para a 75ª Assembleia Geral da ONU. (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Presidente da República Jair Bolsonaro, durante gravação de discurso para a 75ª Assembleia Geral da ONU. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro fez o tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas na manhã desta terça-feira (22).

Em virtude da pandemia do novo coronavírus, a Abertura da 75ª Assembleia-Geral da ONU está sendo realizada online - inovação que acontece por medidas de segurança.

Bolsonaro iniciou seu discurso lamentando as mortes pela Covid-19, e destacou as ações do governo brasileiro para minimizar os efeitos da pandemia.

Em sua fala, o presidente brasileiro destacou que “a liberdade é o bem maior da humanidade”, citando a liberdade religiosa e a perseguição aos cristãos.

“Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, disse.

No final de seu discurso, disse que “o Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base”.

O presidente se solidarizou com o povo do Líbano pelas recentes adversidades sofridas e disse que “o momento é propício para trabalharmos pela abertura de novos horizontes, muito mais otimistas para o futuro do Oriente Médio”.

Na sequência, Bolsonaro enalteceu os acordos de paz entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, e entre Israel e o Bahrein: “[São] três países amigos do Brasil, com os quais ampliamos imensamente nossas relações durante o meu governo”.

O chefe do executivo também destacou o papel dos EUA na promoção da paz no Oriente Médio. “O Brasil saúda também o Plano de Paz e Prosperidade lançado pelo Presidente Donald Trump, com uma visão promissora para, após mais de sete décadas de esforços, retomar o caminho da tão desejada solução do conflito israelense-palestino”, disse. “A nova política do Brasil de aproximação simultânea a Israel e aos países árabes converge com essas iniciativas, que finalmente acendem uma luz de esperança para aquela região”.

Apesar do caráter virtual, a sede da ONU em Nova York recebe um representante de cada país. Cerca de 200 pessoas estão fisicamente presentes, o que equivale a 10% da capacidade de ocupação da estrutura.

Assim como em 2019, quando discursou pela primeira vez na ONU, Bolsonaro falou sobre a Amazônia e as políticas ambientais do seu governo. Cada país-membro tem até 15 minutos para os discursos.

Após a fala do presidente brasileiro, Donald Trump, Tayyip Ergodan e Xi Jinping - líderes dos Estados Unidos, Turquia e China, respectivamente - ocuparão a tribuna virtual.

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