Na última quinta-feira, 18, o papa Francisco concordou com o uso de contraceptivos em determinados casos, declarando que isso seria um “mal menor” em relação ao risco que o vírus zika oferece para as mulheres grávidas. Ele ainda pontuou que não se deve confundir "o mal de evitar a gravidez" com o aborto, no qual "se assassina uma pessoa para salvar outra, no melhor dos casos".
O discurso de Francisco afirma que evitar a gravidez não é um mal absoluto. Sua fala relembra que o papa Paulo 6º, durante uma situação difícil na África (a guerra no Congo Belga) permitiu que as freiras usassem contraceptivos devido ao elevado risco de estupro.
Sobre o ato do aborto, o líder ressaltou que não é um mal menor, mas um crime. "É eliminar um para salvar o outro. É o que a máfia faz", declarou a jornalistas, no avião papal, durante a viagem de volta do México.
"O aborto não é um problema ideológico, é um problema humano, um problema médico; é matar uma pessoa para salvar outra, no melhor dos casos. Vai contra o juramento médico", declarou o pontífice que pediu que médicos e cientistas aumentassem os esforços para combater a doença. "Peço que façam de tudo para encontrar vacinas contra esses mosquitos e as doenças que carregam".
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