Papa Francisco é recebido por Obama nos EUA e deve falar sobre "relações internacionais em geral"

Obama, sua família e o vice-presidente Joe Biden saudaram o papa em uma atitude de honra, dada a dignitários estrangeiros.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: quarta-feira, 23 de setembro de 2015 às 13:44
Presidente Barack Obama e sua esposa, Michele Obama, recebem o Papa Francisco, em base aérea dos Estados Unidos (Foto: AP Photo/Andrew Harnik)
Presidente Barack Obama e sua esposa, Michele Obama, recebem o Papa Francisco, em base aérea dos Estados Unidos (Foto: AP Photo/Andrew Harnik)

O Papa Francisco iniciou sua visita aos Estados Unidos com um gesto característico de humildade na última terça-feira (22), e enviou uma mensagem conciliadora à nação mais rica do mundo sobre sua crítica freqüente ao capitalismo.

Depois de uma recepção com direito a tapete vermelho, com a presença do presidente Barack Obama em uma base aérea perto da capital, o argentino de 78 anos de idade dirigiu-se para Washington não em uma limusine como é habitual, mas em um modesto Fiat.

Obama, sua família e o vice-presidente Joe Biden saudaram o papa em uma atitude de honra, dada a dignitários estrangeiros.

A visita de seis dias aos Estados Unidos dá a Francisco uma chance de abordar alguns de seus temas favoritos, como compaixão e simplicidade no país mais poderoso do mundo.


Contexto

Há especulações sobre os assuntos que Francisco abordará em seus discursos e diálogos com líderes políticos, nesta visita aos Estados Unidos. Mas o que se sabe até o momento é que, além de uma visita a Obama, na Casa Branca, ele fará o primeiro pronunciamento de um Papa diante do Congresso, em Washington, e realizará um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Para sua visita à Casa Branca, 20 mil pessoas são aguardadas nos jardins da residência presidencial. O discurso do Papa deve ser proferido em inglês.

Esta viagem aos Estados Unidos integra uma agenda com visitas históricas do líder católico, como sua ida a Havana (Cuba), nos últimos dias. Francisco partiu direto de Cuba para os Estados Unidos.

Ambos os países que estão sendo visitados por Francisco passaram por uma recente retomada de suas relações diplomáticas em julho (2015) e o Papa é apontado como um "articulador" neste processo.

Durante seu voo de Cuba para os EUA, Francisco disse a repórteres a bordo do avião que espera que o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos contra Cuba seja suspenso, como parte das negociações. Apesar disso, o tema não será abordado no Congresso do Estados Unidos.


Expectativa
Segundo Charlie Kupchan, diretor sênior para assuntos europeus no Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca, há esperanças de que o Papa aborde temas atualmente em debate nos Estados Unidos, como aborto e casamento gay.

"Nós estamos esperando que a sua autoridade moral nos ajude a avançar muitos com os itens que nós julgamos importantes em nossa agenda política", disse ele.

Estas possibilidades, porém, estão preocupando representantes do partido republicano.

Apesar das especulações, o próprio Kupchan destacou em seu comentário sobre a visita do Papa, que o líder católico costuma ser "imprevisível", muitas vezes.

""Este papa é uma figura muito independente e conforme suas viagens anteriores, não é possível saber exatamente o que ele vai dizer até o momento", disse.

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