Petição tenta barrar filme com filha de Michael Jackson, que insinua Jesus como “lésbica”

O filme “Habit” é estrelado por Paris Jackson, que interpreta Jesus. O abaixo-assinado descreve o longa como “desrespeitoso” e “blasfemo”.

Fonte: Guiame, com informações do The Guardian e Christian PostAtualizado: quarta-feira, 1 de julho de 2020 às 13:49
Paris Jackson interpreta Jesus no filme Habit, que ainda não foi lançado. (Foto: Yoan Valat/EPA)
Paris Jackson interpreta Jesus no filme Habit, que ainda não foi lançado. (Foto: Yoan Valat/EPA)

Mais de 290.000 pessoas assinaram uma petição para impedir o lançamento do filme “Habit”, estrelado pela filha de Michael Jackson, que interpreta Jesus. O abaixo-assinado descreve o longa como “desrespeitoso” e “blasfemo”.

No filme, a atriz Bella Thorne interpreta uma garota com fetiche em Jesus, que se disfarça de freira para fugir de um acordo sobre drogas. No longa, no entanto, Jesus é interpretado por Paris Jackson, de 22 anos, sugerindo “Jesus como uma mulher lésbica”, denuncia a petição.

Bella Thorne é conhecida por ter participado de séries infantis da Disney, mas passou a atuar recentemente como diretora na indústria pornô. O elenco também é formado pelos músicos Josie Ho, Gavin Rossdale, Jamie Hince e Alison Mosshart e a modelo Andreja Pejic.

“Hollywood está pronto para lançar outro filme afrontoso e blasfemo com Jesus Cristo. Desta vez, retratando Cristo como uma mulher que se envolve em inúmeros atos inapropriados e obscenos, enquanto serve como par romântico para a personagem principal”, diz Comissão Cristã de Cinema e Televisão, que promove a petição.

Ted Baehr, fundador da Movieguide e da Comissão Cristã de Cinema e Televisão, disse ao site Christian Post que algumas das pessoas envolvidas no filme têm conhecimento do cristianismo, portanto, blasfemam conscientemente.

“Bella Thorne veio [à gala anual do Movieguide] e disse que era cristã”, comentou Baehr. “Agora ela se afundou como muitas dessas pessoas que vêm à gala e me dizem que são cristãs e que sua família vai à igreja”.

“A escritora [Suki Kaiser] é filha de um missionário na Tailândia, então é realmente estranho”, continuou Baehr. “Eles não estão fazendo este filme sem saber que estão blasfemando contra Jesus. Na verdade, eles estão pegando Jesus, que eles alegam conhecer, e estão ativamente blasfemando”.

Baehr se preocupa ainda que o filme confunda as gerações mais jovens. “Você não ousaria contar a história de Maomé como lésbica, ou de Buda como lésbica. Portanto, é muito estranho que pessoas de origem cristã estejam fazendo algo tão ofensivo para os cristãos”, disse ele.

O filme “Habit” não tem previsão de lançamento.

Esta não é a primeira vez que um filme que usa a figura de Jesus é criticado por grupos cristãos. Em janeiro, um juiz ordenou que a Netflix removesse “A Primeira Tentação de Cristo”, um especial de Natal da Porta dos Fundos que retrata Jesus como gay. A proibição, no entanto, foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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