Presidente do Irã, Hassan Rohani deseja feliz ano novo aos judeus

Segundo o calendário judaico, este domingo (13) é o dia que marca o início do ano 5776.

Fonte: Guiame, com informações da TimesAtualizado: domingo, 13 de setembro de 2015 às 20:46
Hassan Rohani, presidente do Irã
Hassan Rohani, presidente do Irã

 

O presidente iraniano, Hassan Rohani usou o seu perfil oficial do Twitter para desejar um 'feliz Rosh Hashaná (ano novo judaico)' aos judeus, neste domingo (13). Segundo o calendário judaico, hoje é o dia que marca o início do ano 5776.

A mensagem publicada pelo perfil do governante citou a "semelhança" existente entre os povos e falava em uma busca por algum entendimento entre as nações.

"Que as nossas raízes abraâmicas compartilhadas aprofundem o respeito e tragam a paz e compreensão mútua. L'Shanah Tovah. #RoshHashanah", postou.

Visto por alguns como um líder "moderado" em comparação ao seu antecessor, Mahmoud Ahmadinejad - que ficou famoso por questionar se o Holocausto realmente aconteceu - Rouhani tem desempenhado um papel de destaque no novo acordo nuclear com grandes potências que se está em fase de aprovação no Congresso dos EUA nestes últimos dias.

Alguns legisladores judaicos - como o senador Chuck Schumer - expressaram preocupações sobre o acordo e a rivalidade histórica entre o Irã e Israel, enquanto outros estão apoiando ele.

Esta não é a primeira vez que Rouhani estende seus cumprimentos de ano novo aos judeus: a tradição começou em 2013, quando ele foi eleito primeiro ao ofício.

Apesar da mensagem enviada, Rouhani admitiu que ele não controla a sua própria conta no Twitter. No Fórum Econômico Mundial em Davos, no ano de 2014, o governante confessou seu tweet sobre o 'Rosh Hashaná' do ano anterior foi "escrito por amigos".


Saeed Abedini
Mesmo com sua reputação de "líder moderado", Rohani ainda não autorizou a libertação do pastor norte-americano Saeed Abedini, preso há quase três anos no Irã, sob acusações falsas. O cristão tem se tornado um dos símbolos da luta contra a perseguição religiosa em todo o mundo.

Centenas de milhares de pessoas em todo o mundo têm protestado contra o acordo nuclear com o Irã, citando Abedini como prova de que o país ainda está longe de ser uma nação na qual direitos humanos - como a liberdade religiosa - são respeitados.

 

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