Como já era previsto por muitos, o presidente Obama vetou um projeto de lei que havia sido aprovado pelo Congresso, com a proposta de cortar o financiamento federal à maior rede de clínicas de aborto dos EUA, 'Planned Parenthood', durante pelo menos um ano.
De acordo com a CNN, Obama vetou a lei na sexta-feira (08 de janeiro), escrevendo: "Em vez de voltar a lutar antigas batalhas políticas e mais uma vez votar para revogar proteções básicas que fornecem segurança para a classe média, os membros do Congresso devem trabalhar juntos pelo crescimento da economia, fortalecer as famílias de classe média, e criar novos postos de trabalho".
"Por causa do mal que esse projeto de lei poderia causar à segurança sanitária e financeira de milhões de americanos, ele ganhou o meu veto", acrescentou.
Embora o Congresso tenha maioria de representantes filiados ao partido republicano (originalmente considerado mais conservador), este não teve votos suficientes para anular o veto do Presidente Obama. Mesmo asism, o Presidente da Câmara, Paul Ryan disse que vai realizar uma votação para tentar anular o veto.
"Não é nenhuma surpresa que Obama tenha vetado um projeto de lei que poderia revogar um benefício do 'Obamacare", disse Ryan em um comunicado.
"Nós temos mostrado agora que há um caminho claro para a revogação do Obamacare sem 60 votos no Senado. Assim, no próximo ano, se enviarmos este projeto de lei para um presidente republicano, a proposta será transformada em lei".
Lucros com o aborto
Maior provedora de abortos da América, a rede de clínicas 'Planned Parenthood' realizou cerca de 324.000 abortos e recebeu mais de 553 milhões de dólares vindos do dinheiro público em 2014, segundo o último relatório da organização mostrou.
Embora a Emenda Hyde deixe clara a proibição do uso de dinheiro arrecadado por impostos para financiar abortos, a quantidade de dólares dos contribuintes que foi direcionada para a 'Planned Parenthood' aumentou em cerca de US$25 milhões entre 2013-2014, considerando que o grupo recebeu 553.700.000 dólares em 2014.
De acordo com o relatório, os "subsídios e reembolsos dos serviços de saúde do governo" foram responsáveis por 43% da receita da Planned Parenthood, que chegou a 1.290.000.000, durante o período do relatório.
Após um grupo pró-vida - o Centro para o Progresso Médico - ter divulgado uma série de vídeos no ano passado, com flagrantes de altos funcionários da 'Planned Parenthood' violando uma série de códigos éticos e legais na negociação da venda de partes dos corpos de bebês abortados, diversos parlamentares da ala conservadora e militantes contra o aborto pediram que o governo retirasse o financiamento federal, antes concedido à organização abortista.
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