Processo de impeachment contra Dilma Rousseff é autorizado por Eduardo Cunha

A decisão de Cunha já era "temida" pela bancada do PT depois que o partido anunciou que votaria pela continuidade do processo de cassação do presidente da Câmara.

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: quarta-feira, 2 de dezembro de 2015 às 21:26

O que a bancada do PT tanto temia, enfim aconteceu. Ao final da tarde desta quarta-feira (2), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha autorizou abertura do processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

O parlamentar confirmou que havia sete pedidos de afastamento a serem avaliados por ele. Os que acabaram recebendo a aprovação de Cunha foram os requerimentos elaborados pelos juristas Hélio Bicudo (ex-advogado do Partido dos Trabalhadores) e Miguel Reale Jr.

"Quanto ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o acolhimento da denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a irregularidade", afirmou Cunha durante uma entrevista coletiva, esta tarde na Câmara Federal.

O PT passou a temer que Cunha aprovasse o processo de impeachment de Dilma Rousseff após anunciar que iria votar pela continuidade do processo dê cassação presidente da Câmara no Conselho de Ética.

Cunha consultou aliados durante esta quarta-feira, para saber quais seriam as possibilidades de abrir o processo de impeachment de Dilma. O assunto foi tratado pelo parlamentar em seu gabinete com deoutados do PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD.

Cunha também confirmou que foi autorizada a criação de uma comissão especial para analisar o processo de impeachment.

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