Saudita que seguia ensinos de Bin Laden se rende a Jesus: “Me apaixonei por Ele”

Depois de comparar a Bíblia e o Alcorão, Al Fadi deixou as tradições do Islã e começou uma vida com novos valores.

Fonte: Guiame, com informações do God ReportsAtualizado: sexta-feira, 1 de março de 2019 às 20:20
Depois de comparar a Bíblia e o Alcorão, Al Fadi deixou as tradições do Islã e começou uma vida com novos valores. (Foto: Divulgação)
Depois de comparar a Bíblia e o Alcorão, Al Fadi deixou as tradições do Islã e começou uma vida com novos valores. (Foto: Divulgação)

Al Fadi se orgulhava de ser um muçulmano nascido na Arábia Saudita, considerada o centro do Islã. Na adolescência, ele buscou se juntar à jihad contra os soviéticos no Afeganistão e morrer por suas convicções sob a liderança de Osama Bin Laden, fundador da al-Qaeda.

“Eu realmente admirava esse homem por deixar a riqueza de sua família para lutar e morrer por seu deus”, disse Al Faid à CBN News. “Eu sabia que, se fosse morrer para promover o Islã, essa seria a única vez em que meus pecados seriam perdoados. Eu não iria apenas para o céu, mas iria para o nível mais alto, para o paraíso”.

Aos 16 anos, adepto à linha mais extremista do Islã, ele memorizou metade do Alcorão e já conduzia as orações em sua mesquita local. Mais tarde, ele foi incentivado por seus pais a se formar nos Estados Unidos.

Ele foi para a Universidade do Arizona decidido a espalhar a mensagem da jihad e atrair pessoas para o islamismo. O primeiro alvo de proselitismo seria uma família que o recebeu no programa de orientação cultural — mas eles eram cristãos.

Al Faid aprendeu que os cristãos ocidentais são moralmente fracos, mas essa família mostrou um forte senso de valores e caráter. “Foi muito desconcertante para mim porque me perguntei: ‘De onde eles tiraram esse valor moral?’. Eu aprendi que a Bíblia deles era corrupta. Mas me senti como um anão espiritual comparado a eles”, comentou.

Ele ficou ainda mais constrangido com o amor que recebeu da família. “Comecei a perceber que o Islã não era a religião que cresci achando que era”, admitiu.

O mesmo aconteceu quando ele passou a trabalhar com um colega cristão. “Eu estava seguindo o melhor dos profetas, Maomé, e ainda sentia a mesma dor interior. Comecei a perceber que Jesus era a fonte da mudança”, lembra.

Crença em questionamento

Sua fé no Islã se esfriou completamente após o atentado às Torres Gêmeas em Nova York, em 2001. “Ver as pessoas dispostas a ir tão longe, levando centenas de vidas… Eram pessoas inocentes. Elas não tinham nada a ver com a guerra”, disse ele.

Al Fadi parou de frequentar a mesquita, ler o Alcorão e orar a Alá, mas não estava disposto a abandonar suas tradições. Ele decidiu frequentar uma igreja cristã com o objetivo de refutar o cristianismo e iniciar um processo de comparação.

“Eu olhei para o Alcorão e a Bíblia. Eu olhei para o cristão e o muçulmano. E depois de seis meses, me apaixonei por esse Jesus. Eu simplesmente não pude resistir à evidência convincente e à convicção do Espírito Santo em meu coração. O Deus da Bíblia me amou e enviou seu filho para morrer por mim. O deus do Alcorão nunca fez isso por mim”, concluiu.

Depois de uma vida como muçulmano, ele entregou seu coração a Jesus. “O Espírito Santo me deu coragem para me ajoelhar, orar e pedir que Ele se tornasse meu Senhor e Salvador”, afirmou. “Que alívio enorme. Nunca senti tanta liberdade dentro de mim”.

Sua família na Arábia Saudita o deserdou. Hoje, Al Fadi hoje é pesquisador, escritor, tradutor e dirige um ministério destinado a não-muçulmanos e cristãos.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições