Temos orgulho de morrer por Jesus, afirmam cristãos do Egito

Mesmo depois de sofrerem uma série de ataques terroristas, os cristãos egípcios afirmam que estão firmados na sua fé em Jesus Cristo.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: quarta-feira, 31 de maio de 2017 às 18:42
Homens choram no funeral das vítimas do ataque às igrejas, no Egito. (Foto: Samer Abdallah/Associated Press)
Homens choram no funeral das vítimas do ataque às igrejas, no Egito. (Foto: Samer Abdallah/Associated Press)

Mesmo depois de sofrerem uma série de ataques terroristas promovidos pelo grupo estado Islâmico, os cristãos egípcios afirmam ter orgulho de morrer por sua fé.

“Temos orgulho de morrer enquanto mantemos firme a nossa fé”, disse no último final de semana o bispo Makarios, principal clérigo da Igreja Copta em Minia.

De acordo com um capelão, o massacre de 29 cristãos coptas na última sexta-feira (26), que estavam a caminho de um mosteiro no Egito ocorreu depois que os radicais islâmicos saíram do ônibus e pediram que cada um deles negassem sua fé em Jesus Cristo.

Todas as pessoas que estavam no ônibus — até mesmo as crianças — se recusaram a acatar as ordens dos terroristas e foram mortas a sangue-frio com um tiro na cabeça ou na garganta, segundo relatos.

“Com nosso sangue e nossa alma, iremos defender a cruz”, afirmou um dos cristãos coptas na Igreja da Sagrada Família. “Vamos vingá-los ou morrer como eles. Não há nenhum deus além do Senhor! O Messias é Deus!”, disseram outros.

O Estado Islâmico já assassinou mais de 100 cristãos no Egito desde dezembro do ano passado em uma série de ataques, incluindo um atentado em massa a duas igrejas no Domingo de Ramos.

Em resposta ao atendado de sexta-feira, o governo egípcio realizou uma série de ataques aéreos contra bases terroristas suspeitas e iniciou uma investigação para descobrir a identidade dos jihadistas.

Por outro lado, os coptas afirmam que o governo não está fazendo o suficiente para protegê-los de radicais. “Isso é resultado da negligência do governo, por não punir essas pessoas”, disse um homem identificado como Salama, tio de uma das vítimas.

Líderes mundiais condenaram o massacre de coptas promovido pelo Estado Islâmico, como o presidente dos Estados Unidos Donald Trump. “O derramamento de sangue dos cristãos deve acabar e todos os que ajudam esses assassinos devem ser punidos”, disse ele na cúpula do G7 em Taormina, na Itália.

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