Terrorista islâmico implora para ser morto e milícia cristã mostra misericórdia

Ferido pelas explosões de um atentado no Iraque, o terrorista implorou para que os soldados de uma milícia cristã o matassem - assim ele poderia se encontrar com Maomé no céu - mas o líder da tropa insistiu em tratar de seus ferimentos.

Fonte: Guiame, com informações da Fox NewsAtualizado: quarta-feira, 18 de maio de 2016 às 12:27
Soldados das forças curdas 'Peshmerga', constituída em grande parte por cristãos. (Foto: National Review)
Soldados das forças curdas 'Peshmerga', constituída em grande parte por cristãos. (Foto: National Review)

O extremismo religioso ficou evidenciado como um distúrbio de intelecto por um membro do Estado Islâmico, quando na última semana, ele foi capturado e pediu a seus captores - que são integrantes de milícias cristãs curdas - para que o matassem, permitindo assim que que ele "pudesse participar de uma cerimônia religiosa no céu por quatro horas", conforme ensina a doutrina do EI aos jihadistas. As informações são da Fox News, com a agência turca de notícias 'Rudaw'.

O terrorista não identificado havia pedido aos membros de um dos grupos armados, conhecidos como 'Peshmerga' - se dirgindo a eles como "infiéis" - que eles o matassem, que não cuidassem de seus ferimentos, para que ele morresse e cumprisse o seu objetivo como suicida. Mas os integrantes da milícia cristã lhe mostraram compaixão e continuaram com seu esforço para curar seus ferimentos, causados por sua tentativa de se explodir durante intensos combates na cidade de Tel Asqof no Iraque, onde vários soldados curdos morreram.

Ainda não houve um relato claro da última condição do combatente islâmico. Ele estava com 50 outros homens armados da cidade de Samara, para cometer um atentado suicida em Tel Asqof, mas seu cinto com explosivos não funcionou da forma esperada.

Ele também quebrou o tornozelo e teve outros ferimentos, quando outro homem-bomba se explodiu perto dele.

"Eu estava filmando as explosões com meu celular e vi que um deles se movia com o tornozelo gravemente ferido. À medida que confirmamos que ele estava vivo, fomos para cuidar de seus ferimentos", disse o tenente-coronel Salim al-Sunji.

Ele disse que o terrorista contou que todos os homens-bomba iriam cometer atentados suicidas, porque era o festival muçulmano de Isra e Mi'iraj, que comemora a viagem noturna do profeta Maomé a Jerusalém para receber instruções de Alá.

"Todos os 50 combatentes do Estado Islâmico, queriam morrer para que eles pudessem participar dessa 'cerimônia realizada no céu', segundo eles", disse Sunji.

O terrorista ferido pediu aos soldados curdos que o matassem.

"Não cuidem de mim, vocês são infiéis... me matem", disse um membro do Estado Islâmico, enquanto Sunji continuava envolvendo seus ferimento com uma bandagem.

O Estado Islâmico ganhou notoriedade por sua punição implacável contra os indivíduos que ele marca como criminosos e dissidentes ou qualquer um que se recuse a submeter-se às suas leis como culpado por apostasia e portanto, merecedor de morte.

Ahlul Bayt Agência de Notícias informou que o Estado Islâmico enterrou cerca de 35 de seus combatentes ainda vivos, fora da cidade de Qayyarah, perto de Mosul para recuar em uma batalha com as forças do governo, perto de Kirkuk.

Outras dezenas de combatentes de seu próprio "califado" foram executados pelo mesmo motivo, de acordo com um relatório do jornal 'Russia Today'.

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