Tufão Koppu deixa mais de 14 mil pessoas desabrigadas nas Filipinas

Segundo fontes oficiais, o fenômeno inundou longos trechos de terra, danificou seriamente a vegetação local e derrubou vários postes elétricos. Além disso, 24 voos nacionais e internacionais foram cancelados.

Fonte: Guiame, com informações do G1Atualizado: domingo, 18 de outubro de 2015 às 11:49
Uma família que vive na baía de Manila tenta achar pertences que possam ser recuperados, após a sua casa ter sido destruída por fortes ventos trazidos pelo tufão Koppu neste domingo, 18/10. (Foto: Romeo Ranoco/Reuters)
Uma família que vive na baía de Manila tenta achar pertences que possam ser recuperados, após a sua casa ter sido destruída por fortes ventos trazidos pelo tufão Koppu neste domingo, 18/10. (Foto: Romeo Ranoco/Reuters)

A chegada do tufão Koppu ao norte das Filipinas - pela cidade de Casiguran - neste domingo (18), tem deixado um rastro de destruição e desabrigado milhares de pessoas, com ventos constantes de 175 km/h e rajadas de até 210 km/h.

Segundo fontes oficiais, o fenômeno inundou longos trechos de terra, danificou seriamente a vegetação local e derrubou vários postes elétricos. Além disso, 24 voos nacionais e internacionais foram cancelados.

A agência de notícias EFE informou que o número de pessoas evacuadas neste domingo já chega a 14,3 mil.

Antes mesmo da chegada do tufão, cerca de 6,5 mil pessoas já haviam sido evacuadas pela defesa civil regional, por questões de segurança.

Apesar dos estregos já causados, a preocupação é de que este quadro piore, pois o tufão pode permanecer em território filipino por quatro dias.

Segundo a companhia elétrica Meralco, 200.000 de seus clientes estão sem luz. O Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres confirmou que duas cidades e 22 povoados da região norte do país se encontram na mesma situação.

As autoridades também estão em alerta pelo possível transbordamento de vários rios, entre eles o Marikina e o Magat, o que causaria mais inundações e poderia afetar várias localidades.

"Talvez este tufão não tenha os ventos mais fortes que vimos, mas é uma tempestade excepcionalmente perigosa devido à lentidão com a qual se movimenta e a quantidade de precipitações que vai deixar", disse o diretor-executivo do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres do país, Alexander Pama.

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