Vereador Eduardo Tuma relata como um cristão deve encarar a política: "Não podemos nos alienar"

Em momentos de crise como o que o Brasil está vivendo, as responsabilidades de um cristão consciente de sua cidadania não é descartada. "Todo cristão é um cidadão. Temos que separar as duas questões, mas ao mesmo tempo, não podemos nos alienar", ressalta o vereador.

Fonte: Guiame, Luana NovaesAtualizado: terça-feira, 11 de agosto de 2015 às 19:31

 


Vereador Eduardo Tuma durante o 4º Salão Internacional Gospel. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)

 

O vereador paulistano Eduardo Tuma, de 34 anos, encara sua atuação no governo como um chamado de Deus, herança da família e vocação profissional. Sua carreira poderia ter se iniciado pelo fato de ser sobrinho do falecido senador da república Romeu Tuma, filho do secretário municipal Renato Tuma e primo de deputados federais e estaduais. Mas foi na igreja que ele entendeu seu chamado político e foi formado para uma atuação conduzida por Deus.
 
"De geração em geração eu vejo Deus atuando dessa forma. Houve um despertar do meu chamado em 2003 através do meu apóstolo, o Rina, da Igreja Bola de Neve. Ele começou a me formar e estimular a entrar na política e isso falava muito ao meu coração, eu sentia que essa era a minha vocação. Então nós conseguimos trilhar um caminho até que, em 2012, fui eleito vereador", disse Tuma com exclusividade ao Guiame durante o 4º Salão Internacional Gospel.
 
Foram 9 anos de preparação para que Tuma desse seu primeiro passo na política. "Foi um trabalho bastante árduo, mas Deus permitiu que nós conseguíssemos uma vaga na Câmara Municipal", disse ele, que também atua como presbítero na Igreja Bola de Neve.
 

Vereador Eduardo Tuma em momento de oração durante o 4º Salão Internacional Gospel. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
 
Cristão cidadão
 
Em momentos de crise como o que o Brasil está vivendo, as responsabilidades de um cristão consciente de sua cidadania não é descartada. "Todo cristão é um cidadão. Temos que separar as duas questões, mas ao mesmo tempo, não podemos nos alienar", ressalta o vereador.
 
"Como crente, preciso interceder pelas autoridades constituídas e orar para Deus abençoar a nossa nação, para que assim a Palavra se cumpra. E eu não posso esquecer essa outra parte que é o ser cidadão. Como cidadão eu tenho direitos no Brasil, que é uma democracia representativa, e tenho também deveres", complementa Tuma.
 
O voto é tido por Tuma como o principal dos direitos de um cidadão. "Se eu quero ver o cenário político mudar efetivamente, eu tenho que ter a consciência de votar em alguém que eu conheço, que eu acompanho ou pelo menos que eu pesquisei a vida", aponta.
 
Ele ainda relembrou o versículo bíblico do livro de Provérbios, no capítulo 29, que diz: "Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme". "Como crente, eu preciso procurar sim aquele agente político que siga os mesmos princípios, que tenha os mesmos valores, que tenha no seu coração impressa a lei de Deus, porque eu sei que dali sairão coisas boas, os projetos de lei serão de acordo com os princípios bíblicos."
 
Vereador Eduardo Tuma em entrevista ao Guiame durante o 4º Salão Internacional Gospel. (Foto: Guiame/ Marcos Paulo Corrêa)
 
Político cristão
 
Para Tuma, é essencial que todo o cristão que assume um cargo político saiba que, de forma alguma, ele pode abrir mão de seus princípios. "Só porque você exerce uma função pública, não significa que você precisa mudar. Se você é crente e você se elegeu, você precisa cumprir a lei de Deus de ponta a ponta", ressalta.
 
"A responsabilidade de um agente político que é crente é entender que quando um governador legisla, ele legisla para uma cidade ou estado, então você tem que atender toda aquela população. Logicamente com o viés da Palavra de Deus. Até mesmo para quem atua politicamente, a Palavra de Deus exorta você a olhar para o mais necessitado, para o mais carente. O trabalho social é muito forte nesse sentido", acrescenta o vereador.

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