Vídeo de homossexual agredindo homem circula pelas mídias sociais e divide opiniões

O vídeo recebeu diversos tipos de comentários - a favor e contra a atitude do agressor - e tem levantado questionamentos sobre o que poderia configurar de fato o "combate à homofobia".

Fonte: Guiame, João NetoAtualizado: quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 às 21:59
O vídeo recebeu diversos tipos de comentários - a favor e contra a atitude do agressor
O vídeo recebeu diversos tipos de comentários - a favor e contra a atitude do agressor

Na última terça-feira, o vídeo de um homossexual agredindo um homem no terminal Vila Mariana em São Paulo (SP) foi amplamente compartilhado nas mídias sociais. A agressão teria sido motivada por comentários apontados como "homofóbicos", deferidos pelo homem que posteriormente veio a sofrer a agressão.

O vídeo recebeu diversos tipos de comentários - a favor e contra a atitude do agressor - e tem levantado questionamentos sobre o que poderia configurar de fato o "combate à homofobia".

"Gays ou héteros, o respeito ao ser humano é que está em falta. Se fosse um hetero espancando um homossexual, ou já estaria preso ou o mundo estaria atrás do covarde", comentou o internauta Rogerio Maia.

"Nada justifica a violencia, perdeu toda a razao! Justiça com as proprias maos?", questionou Claudio Rodrigues.

Já outros internautas tentaram se colocar no lugar de "quem sofre diariamente com a discriminação".

"Sou contra a violência, mas quem sofre preconceito diariamente cansa", disse Edivaldo Santos.

Clique no vídeo abaixo para conferir as imagens:

Direitos em conflito
Não é de hoje que a militância do movimento LGBT tem gerado polêmica e críticas de muitos grupos sociais.

Muitos destes militantes afirmam que o posicionamento de igrejas, pastores e outros líderes cristãos - ao apontar a homossexualidade como pecado - gera um "discurso de ódio" e violência contra homossexuais.

Este vídeo tem sido usado como exemplo de uma possível incoerência no discurso apresentado pelo movimento LGBT.

"Cura Gay"?
Há não tanto tempo atrás, o termo [erroneamente usado] "cura gay" gerou revolta entre muitos homossexuais e simpatizantes, levando muitos até mesmo a afirmarem que a homossexualidade seria uma condição e não orientação sexual.

Fato é que a polêmica surgiu pela defesa do direito de psicólogos, psiquiatras e psicanalistas atenderem a orientarem homossexuais - tanto homens como mulheres - que não se sentem satisfeitos com sua atual orientação sexual a optarem por outro caminho.

Neste caso, o pastor Marco Feliciano - que se posicionou a favor deste direito dos profissionais de saúde na Câmara -, o Pr. Silas Malafaia - que tem graduação em psicologia - e a psicóloga cristã Marisa Lobo chegaram ter ações / representações movidas contra eles em diferentes momentos, sob a mesma acusação: "promoção da 'cura gay".

 

 

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