"Eu sei o que é ter uma segunda chance", diz pastor ex-presidiário

O pastor Nelson Massambani - líder do Ministério Celebrando Restauração, na Fundação Batista Central, destacou a importância do projeto de ressocialização de presos, em Fortaleza (CE).

Fonte: Guiame, com informações da TV Verdes MaresAtualizado: sexta-feira, 6 de maio de 2016 às 17:14
Pastor Nelson Massambani (camisa branca) é pastor, lidera o ministério Celebrando Restauração na Fundação Batista Central, trabalhando com a ressocialização de presidiários e dependentes químicos. (Foto: G1)
Pastor Nelson Massambani (camisa branca) é pastor, lidera o ministério Celebrando Restauração na Fundação Batista Central, trabalhando com a ressocialização de presidiários e dependentes químicos. (Foto: G1)

Os testemunhos de condenados pela justiça que têm recebido a oportunidade de cumprir penas alternativas no Ceará emocionaram telespectadores e internautas na tarde desta sexta-feira (6).

O projeto de ressocialização de presos desenvolvido pela Fundação Batista Central e IBC Fortaleza em parceria com a Vara única de Execução de Penas Alternativas e Habeas Corpus - Vepah visa dar uma oportunidade de reintegração social e até mesmo de profissionalização a pessoas que cometeram delitos com penas de até 4 anos.

Em entrevista à TV Verdes Mares (transmissora da rede Globo em Fortaleza), o pastor Nelson Massambani - líder do Ministério Celebrando Restauração na Fundação Batista Central - destacou a importância deste projeto.

"Eu estive preso. Então eu sei o que é ter uma segunda chance. Eu digo que estive preso, não só na cadeia física, mas eu sei o que estar preso na dependência química, do álcool, da droga. Esse trabalho é tudo aquilo que eu gostaria de oferecer a alguém, dizendo que existe uma segunda chance", afirmou.

"Aqui, de uma certa forma, nós somos uma família. Nós temos um tratamento diferente de outros lugares, como por exemplo, no cárcere", disse um dos homens atendidos pelo programa.

O projeto conta com cerca de 60 pessoas e, durante o tempo em que as pessoas atendidas vão Fundação para cumprir suas penas alternativas, se envolvem em diversas atividades, que seguem um regime disciplinar, baseado nas cargas horárias estipuladas pela Justiça.

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