Marco Feliciano cita masacre armênio e critica omissão do governo brasileiro diante da perseguição religiosa

Citando diversos países que se posicionaram a respeito do genocídio armênio, reconhecendo que o massacre teve motivações na perseguição religiosa, Feliciano criticou a passividade do governo brasileiro.

Fonte: GuiameAtualizado: terça-feira, 28 de abril de 2015 às 16:16

Na última segunda-feira (27), o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) publicou em seu canal de vídeos, o seu discurso feito na Câmara, em memória do Massacre de cerca 1,5 milhão de armênios cometido por hordas muçulmanas do Império Otomano.

Na última sexta-feira foi celebrado na Armênia, o dia nacional da lembrança deste genocídio, que atingiu fortemente os cristãos daquela nacionalidade.

Feliciano destacou que o povo armênio ainda se destaca pela história de sua luta e sua força, mantendo sua cultura e seus costumes.

"A maioria das vítimas deste massacre era de cristãos, descendentes dos primeiros grupos a se converterem ao cristianismo, por volta do século III. Como Jesus ensinou, quem O Segue terá sofrimento, mas não é em vão. Hoje, o valoroso povo armênio mantém sua cultura, seu idioma, seus costumes e o mais importante: uma pátria livre. Rememora este fato, afim de que não se repita e cada vez mais o mundo reconheça a barbárie cometida contra o seu povo", afirmou.

Citando diversos países que se posicionaram a respeito do genocídio armênio, reconhecendo que o massacre teve motivações na perseguição religiosa, Feliciano criticou o governo brasileiro, que assim como não se manifestou sobre o massacre armênio, também se mantém passivo com relação a outros casos nos quais a liberdade religiosa é claramente ameaçada.

"Hoje, em pleno século XXI, cristãos são crucificados na Síria. Não estamos falando dos dias em que Jesus andou pela Terra, mas sim dos dias atuais. Outros mais são decapitados pelo Estado Islâmico. Por que nós nos calamos? Por que o presidente Barack Obama e a nossa presidência do Brasil - um país que tem 88% de cristãos - se cala em um momento como este. Uma barbárie está acontecendo", protestou.

Clique no vídeo abaixo para conferir:

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