Eli Soares fala sobre diferença entre músicas atuais e antigas: “Cada uma tem seu lugar”

Cada geração tem seu próprio impacto na Igreja e na arte, segundo o cantor Eli Soares. Em entrevista ao Guiame na ExpoEvangélica, ele falou sobre a preparação para a gravação do DVD “Memórias 2”, que reunirá clássicos da música cristã com uma nova roupagem.

O DVD Memórias 2, que surgiu após a repercussão do álbum “Memórias”, será gravado em agosto. Uma das participações especiais é de Álvaro Tito, um dos maiores intérpretes da música gospel brasileira.

“Estou muito empolgado, vai ser muito especial. Memórias é um dos trabalhos mais lindos do meu ministério e agora estamos tendo a oportunidade de gravar o DVD em Belo Horizonte, minha terra. Vou cantar para amigos, para a minha família e gente que me conhece lá de trás”, disse Eli.

Enquanto muitos vivem o saudosismo musical, que valoriza as canções do passado e sobrepõe as atuais, Eli acredita que “cada coisa tem seu lugar”.

“Eu não posso honrar o novo e descredibilizar o velho. Eu não posso honrar o velho e descredibilizar o novo. Cada coisa na sua geração e no seu tempo. É fato que as canções lá de trás marcaram a história, porque foi o começo. Foi quando o Evangelho de alastrou no país e tudo o que nós vivemos hoje é por causa das músicas lá de trás. O novo só é novo por causa do velho, e se existe o novo é porque o velho foi bem feito”, comenta.

Falando sobre seu processo de composição, Eli destaca que “não existe fórmula para compor”.

“A maior inspiração é a vida, tudo se transforma em música. Tudo o que a gente vive são experiências, e todas as experiências podem ser transformadas em uma canção. Exatamente por isso não existe fórmula. A música vem de várias maneiras, só precisamos estar prontos para receber e captar a ideia quando ela vem”, explica.