Mais de 60% dos consumidores compram produtos piratas com alguma regularidade na região metropolitana de São Paulo, favorecendo o comércio de produtos ilegais ou contrabandeados, que rouba empregos formais no País. De acordo com pesquisa da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), 15,4% dos 900 consumidores entrevistados costumam comprar algum item do chamado comércio alternativo, que não recolhe impostos nem respeita marcas, enquanto 48,5% compram às vezes. Outros 36,1% raramente compram esse tipo de produto.
Estima-se que, para cada emprego informal criado (em novas barracas de camelôs nas ruas, por exemplo), seis postos de trabalho com carteira assinada são perdidos. De acordo com o Ministério da Justiça, cerca de 2 milhões de empregos são fechados ou deixam de ser abertos todos os anos no País em razão da pirataria.
"A pirataria é um problema cultural e social no País", diz Fernanda Della Rosa, diretora da Assessoria Econômica da Fecomercio.
Os preços mais baixos foram o principal motivo alegado por 84% dos entrevistados para a compra de produtos piratas. Outros 15,2% afirmaram que preferem o comércio ilegal por conta da comodidade, como o fácil acesso em adquiri-los. Quanto ao preço dos produtos, 80% dos entrevistados acham que corresponde a menos da metade do cobrado por um produto original.
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