Falcão, que é coordenador-geral da campanha de Dilma, afirmou, porém, que as mudanças poderão ser feitas desde que não comprometam as idéias do programa de Dilma.
"Se forem alterações que não comprometam o centro do nosso ideário e as propostas que são fundamentais no nosso projeto, não tem nenhum problema", declarou.
Dilma reunirá na tarde desta terça em Brasília governadores e senadores de partidos aliados eleitos no primeiro turno, candidatos que disputarão o segundo turno e conselheiros políticos para definir as estratégias a ser adotadas na fase final da disputa presidencial.
Para Falcão, tanto o apoio a Dilma quanto a Aécio fariam com que a ex-senadora perdesse "substância política". Para ele, os "ataques" da campanha de Dilma à adversária não vão influenciar na decisão que Marina tomará.
"Na política, ninguém toma decisões por mágoa, ninguém. Ela tem bastante tempo na política e vai perceber o que é melhor para ela e para a Rede. Ela é uma liderança política nacional e aderir a um dos campos, seja Dilma ou Aécio, ela vai perder um pouco de substância política", concluiu.