Antes de reforma, Interlagos exibe novidades para GP

Em 2015, circuito passará por uma reforma ampla no atual box e terá a construção de um outro auxiliar. Antes disso, a pista teve algumas alterações e novidades para o GP do Brasil, marcado para 9 de novembro

Fonte: Terra.comAtualizado: quinta-feira, 16 de outubro de 2014 às 18:25
Fernando Haddad participa da vistoria em Interlagos
Fernando Haddad participa da vistoria em Interlagos

A organização do GP do Brasil apresentou à imprensa nesta quinta-feira o andamento das obras de reforma do autódromo de Interlagos, palco no dia 9 de novembro de mais uma edição da etapa brasileira do Mundial de Fórmula 1. Ao custo de R$ 160 milhões, com recursos do PAC do Ministério do Turismo e da Prefeitura de São Paulo, a obra está sendo feita em duas etapas.

A primeira está sendo entregue para a corrida deste ano como a criação de uma área de 10 m de escape no "S do Senna", o recapeamento de todo o asfalto de 4,309 km , a reforma da pista do pit lane como novo sistema de drenagem e piso, aumento de 30 para 35 m na entrada dos boxes, entre outras mudanças.

Em dezembro, o autódromo será novamente fechado para a segunda etapa. Será feita uma reforma completa da atual área de boxes, uma demanda antiga por parte da FOM (Formula One Management), presidida por Bernie Ecclestone. A construção de box auxiliar que servirá para provas a partir de maio, o aumento e modernização do paddock, nova área para imprensa e uma nova torre de controle.

De acordo com Wilson Poit, presidente da SPTur, a reforma é a maior realizada em Interlagos desde 1989, quando o local foi modernizado ainda na gesta da ex-prefeitura Luiza Erundina para que voltasse a ser palco do Mundial de F1 - na maior parte dos anos 80, São Paulo havia perdido o GP do Brasil para o extinto curcuito de Jacarepaguá.

“A obra será em duas etapas. Graças aos recursos do PAC Turismo (cerca de R$ 160 milhões). Estamos terminando a primeira reforma e vai ter uma ainda maior em 2015. O autódromo será fechado em 4 de dezembro para a construção dos boxes auxiliares e haverá uma reforma geral na área técnica, acomodação e em todo o box (atual). E vamos reabrir no autódromo em maio de 2015”, disse Poit.

O prefeito Fernando Haddad, que também participou da vistoria, admitiu que Interlagos esteve em perigo de perder a sede do GP do Brasil, mas conseguiu se manter após convencer o Ministério do Turismo e a presidente Dilma Rousseff sobre as necessidades dos recursos. Rio de Janeiro e Santa Catarina tinham despertado interessado em ser palco da corrida.

“Pela sua condição financeira, a prefeitura não iria conseguir justificar o volume necessário de recursos pata atender a modernização de um equipamento defasado, especialmente no box e na melhora da segurança. Se não fosse o PAC, estaríamos em uma situação delicada e com risco de perder a F1 para uma outra cidade com mais condições de investir”, disse.

“Sempre era desconsiderado o turismo em São Paulo, apesar de ser a cidade que mais recebe turistas e a cidade mais elogiada pelos turistas que visitam o Brasil. Conseguimos  sensibilizar o ministro Gastão Vieira (ocupou a pasta do Turismo até abril de 2014), tivemos o consentimento da presidente Dilma e a continuidade com o Vinícius Lages, além de uma enorme boa vontade dos organizadores da F1. O (Bernie) Ecclestone esteve comigo pessoalmente duas vezes e conseguimos viabilizar os R$ 160 mi para a reforma. Desde que a Luiza Erundina (prefeita entre 1989 e 92), não havia reforma tão grande”, completou o prefeito.

 



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