Seleção masculina de vôlei vence a Bulgária por 3 a 0

Na primeira partida da segunda fase, seleção não encontra dificuldade para conter o ímpeto do adversário e garantir a sua sexta vitória em seis jogos na competição

Fonte: Globoesporte.comAtualizado: quarta-feira, 10 de setembro de 2014 às 17:42
Vissoto e Rapha comemoram ponto na vitória sobre a Bulgária
Vissoto e Rapha comemoram ponto na vitória sobre a Bulgária

As temidas pancadas nem pareciam tão fortes assim. Sokolov passou um set inteirinho sem conseguir marcar um ponto sequer. O saque búlgaro também não entrava com a facilidade habitual. Do outro lado, o Brasil trabalhou firme no bloqueio - nove no total. Murilo, caçado nos serviços, deu conta do recado, e o ataque fez a sua parte. Nesta quarta-feira, na Spodek Arena, em Katowice, sem encontrar muita resistência a seleção venceu a Bulgária por 3 sets a 0, parciais de 25/15, 25/21 e 25/21, na estreia na segunda fase do Mundial da Polônia. Com o resultado, manteve a escrita no torneio: garantiu a sexta vitória em seis partidas e a liderança do Grupo com 12 pontos, um a mais que a Rússia.

Murilo, que esteve na conquista dos Mundiais de 2006 e 2010, saiu contente com o resultado e se surpreendeu com a fragilidade búlgara: 

- A gente se preparou muito bem. Acho que foi o melhor jogo até o momento em todos os fundamentos. Talvez eles tenham jogado abaixo do que esperávamos. Conseguimos anular bem as jogadas dele e acho que desanimaram um pouco. Conseguimos manter atenção mesmo jogando na frente e tentamos manter o ritmo - disse. 

Wallace foi o principal pontuador do Brasil, com 14, um a mais que Lucarelli. Sidão foi o destaque na rede, com três bloqueios bem-sucedidos. Sokolov terminou com nove pontos.


O Jogo 

Bloqueio e defesa atentos, ataque preciso, concentração lá no alto. O Brasil não dava chances para a Bulgária. Fazia 5/0 num piscar de olhos. Para alívio dos adversários, Bruninho sacava na rede. O levantador olhava para os companheiros e pedia desculpas. Compensaria logo em seguida, distribuindo bem as jogadas. A diferença girava na casa dos sete pontos (16/9). Plamen Konstatinov parava o jogo e começava a promover trocas. Bernardinho também. Fazia a inversão, com Vissotto e Rapha nos lugares de Wallace e Bruninho. O ritmo não caía (20/10). Do outro lado, os erros predominavam. Para minar ainda mais as forças, Murilo salvava bolas importantes e Wallace fazia 1 a 0: 25/15.

No intervalo, Bernardinho não precisava das muitas orientações. A atuação do time era satisfatória. Sokolov, até então zerado, tentava se livrar da marcação e para contribuir no ataque. Tinha sucesso. A partida ficava mais equilibrada e os rivais comemoravam a virada (11/10). Sidão retomava a vantagem para o Brasil e outra vez o jogo estava sob controle. Um ace de Lucarelli e a seleção abria 17/13. As falhas no serviço búlgaro faziam com que o placar andasse ainda mais rapidamente a favor da seleção: 25/21. 

Os adversários tentavam mostrar força. Montavam o triplo em cima de Wallace, mas não conseguiam parar o oposto. Insistiam. O ataque também passava a incomodar mais (11/7). Bruninho chamava Lucarelli. Ele correspondia e fazia a diferença cair para apenas um ponto. A Bulgária se esforçava para não deixar os tricampeões tomarem novamente o comando do marcador. Um saque de Rapha e lá estava o Brasil na liderança (18/17). A resposta vinha. Num instante a esperança era freada. Atento, o Brasil tinha pressa de fechar o jogo e colocar o sexto triunfo na conta. E ele veio no ataque sem muita força de Murilo, que os búlgaros não conseguiram defender: 25/21.     

Após a partida, Plamen Konstantinov, treinador da Bulgária, elogiou o time brasileiro: 

- O Brasil jogou melhor hoje. Com a performance que apresentamos não podemos jogar contra um time como este. Começamos a partida respeitando demais o Brasil e terminamos do mesmo jeito. Foi um resultado ruim, mas o importante vai ser voltar amanhã e mostrar o aquilo que fizemos quando enfrentamos a Rússia - disse o treinador, lembrando da derrota no tie break para os atuais campeões olímpicos

Regulamento

Na segunda fase do Mundial, as equipes acumulam os pontos conquistados na fase anterior contra aquelas que também avançaram. As três mais bem colocadas se classificam para um dos dois triangulares, de onde sairão os semifinalistas e, enfim, os finalistas. Além da Bulgária, China, Rússia, Alemanha, Canadá, Finlândia e Cuba estão com o Brasil no Grupo F. No Grupo E, estão Polônia, Estados Unidos, Itália, Argentina, Sérvia, Irã, França e Austrália.

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