Veja cinco motivos que custaram o título do Brasil no mundial de vôlei

Fonte: Uol EsporteAtualizado: segunda-feira, 22 de setembro de 2014 às 14:45

A seleção brasileira masculina se esforçou, mas não conseguiu o inédito tetracampeonato mundial masculino de vôlei. O time esbarrou na anfitriã Polônia, assim como tinha acontecido na terceira fase. No final, a seleção teve 11 vitórias e duas derrotas. As duas para os poloneses.

A equipe vermelho e branca lembrou a França que enfrentou o Brasil na semifinal de sábado: a bola não caía no chão. Nem mesmo quando fortes saques viagens como o de Lucarelli entravam, os poloneses conseguiam a defesa e organizar as jogadas para executar o ataque.
 
Neste Mundial, o Brasil passou muito fácil pelo time que era considerado aquele que mais poderia ameaçar seu reinado; a Rússia, campeã olímpica. Só que nos dois encontros os comandados de Bernardinho passaram fácil, com um 3 a 1 e um 3 a 0. Foi o estilo de jogo polonês não encaixou.
 
Depois do jogo, o técnico Bernardinho e o capitão Bruninho admitiram a superioridade dos rivais. "Perdemos na bola hoje, os caras foram melhores. Você fica olhando os outros jogos deles...sábado eles não jogaram metade do que hoje. Mas tem que esperar sempre o mais difícil", falou o levantador.
 
"Temos que reconhecer o mérito do adversário e pensar seriamente no que fazer. Com lucidez e tranquilidade, até porque não tem culpados individuais. Temos que repensar um todo de como conseguir esse algo a mais que nos faça voltar ao lugar mais alto do pódio. A vida dá lições, e hoje a vitória deles foi uma lição", disse o treinador.

Motivos da derrota do Brasil na final do Mundial de vôlei

Torcida polonesa
Não há como dizer que os frenéticos torcedores não influenciam. Se os rivais não se intimidam, os donos da casa se sentem muito mais confiantes com os fanáticos fãs. Os poloneses tiveram reações inesperadas quando estavam atrás no placar. E a Spodek Arena é o ginásio que os torcedores ficam mais próximos.

Defesa rival forte
Os jogos em que o time de Bernardinho mais encontrou dificuldade foi contra aqueles com forte defesa. Além das duas quedas para a Polônia, encontrou muitas dificuldades e venceu apenas no tie-break França e Coreia do Sul, times semelhantes ao polonês e que chegam a incomodar pelo tanto de defesa.

Polonês inesperado decide
No primeiro jogo, pela terceira fase, o Brasil sofreu com Wlazly. O oposto marcou 31 pontos naquele jogo e deu mais de dois sets a seu time. Neste domingo, ele foi bem neutralizado. Mas quem apareceu bem de forma inesperada foi o ponteiro Mika. Os brasileiros forçaram o saque em cima dele. Apesar da recepção deficiente, foi o maior pontuador do jogo.

Banco não funcionou como antes
Em outros momentos de dificuldade durante o Mundial, os reservas Lipe, Leandro Vissotto e Raphael entraram e conseguiram mudar o panorama da partida e quebrar o ritmo dos rivais. Neste domingo, o trio não conseguiu fazer o mesmo que antes.

Consistência
A seleção brasileira oscilou muito no jogo e no jogo e não soube aproveitar os bons momentos pela inconstância. No quarto set, que decidiu o jogo, parecia engrenar quando fez 20 a 17. Mas levou a virada. Na segunda parcial, chegou a estar perdendo de 17 a 11 e empatou. Mas, no final, voltou a cair e cedeu o set que foi o de empate

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