Jesus disse a Tomé: “Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos”. [João 20.27]
Por duas vezes, os discípulos confundiram Jesus com um fantasma. A primeira vez foi no mar da Galileia, quando Jesus foi se encontrar com eles andando sobre a superfície líquida do mar. Era madrugada e eles pensaram que aquele vulto só poderia ser um fantasma (Mc 6.49). A segunda vez foi numa casa em Jerusalém, onde os onze apóstolos, os dois discípulos de Emaús e mais alguns estavam reunidos, com as portas fechadas. Era o início da noite do domingo da ressurreição e Jesus entrou na casa de maneira súbita e inesperada. “Eles ficaram assustados e com muito medo e pensaram que estavam vendo um fantasma” (Lc 24.34, NTLH e BP).
Para desfazer essa ideia, Jesus pediu algo para comer, mostrou-lhes as marcas dos cravos nas mãos e nos pés e ainda ordenou: “Toquem em mim e vocês vão crer, pois um fantasma não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho” (Lc 24.39, NTLH). Era mais lógico chamar Jesus de Filho de Deus do que de fantasma.
— Ó Deus, livra-me de precisar ver para crer!
- Elben César