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Buscas por voo MH370 começam a ser feitas com submarinos no oceano Índico

Buscas por voo MH370 começam a ser feitas com submarinos no oceano Índico

Fonte: O GloboAtualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:02
O navio australiano Ocean Shield transporta um localizador de sinais da Marinha americana para encontrar as caixas pretas do voo MH370   Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/comeca-busca-submarina-das-caixas-pretas-do-voo-mh370
O navio australiano Ocean Shield transporta um localizador de sinais da Marinha americana para encontrar as caixas pretas do voo MH370 Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/comeca-busca-submarina-das-caixas-pretas-do-voo-mh370

Avião desaparecido

A frota internacional que tenta encontrar o avião desaparecido da Malaysia Airlines iniciou nesta sexta-feira a busca submarina pelas caixas pretas em uma faixa remota do Sul do Oceano Índico, a poucos dias dos dispositivos deixarem de emitir sinais para sua localização.


O navio da Marinha australiana Oceano Shield, que leva um localizador de sinais da Marinha americana, e o navio da Marinha britânica HMS Echo, que possui equipamentos de pesquisa subaquática, convergiram ao longo de uma faixa isolada de 240 quilômetros no Índico, informou Angus Houston, chefe da agência coordenadora conjunta de busca.

As caixas-pretas do avião desaparecido emitem sinais que podem ser detectados pelas equipes especiais a bordo dos navios. Mas as gravadoras de dados deixaram de transmitir os sinais cerca de 30 dias depois da perda da aeronave, o que significa que as equipes de busca têm pouco tempo para localizá-las antes que se esgotem as baterias.
A localização das caixas-pretas e dos destroços do Boeing 777 é possível depois que cessem os sinais, mas é incrivelmente difícil.


A zona em que os navios fazem a busca foi escolhida tendo como base os sinais detectados por satélite que emitiu a cada hora depois de desaparecer do radar no dia 8 de março quando voava de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo.


A informação, além das novas teorias sobre a velocidade e as manobras da aeronave, propiciaram a busca na faixa no Oceano Índico.
— A busca começará na zona em que se considera como a mais provável onde caiu o avião. A decisão sobre a área se baseou na informação que chegou muito recentemente e é a melhor disponível — disse Houston.


Aviões e navios que participam da busca não conseguiram até agora encontrar vestígios do avião desaparecido. Como o localizador de caixa-preta pode detectar sinais a uma profundidade de 6.100 metros, é possível que possa achar os dispositivos ainda quando estejam na parte mais funda de busca, que está a 5.800 metros de profundidade sob a superfície.
A operação é complicada devido ao tamanho da área de localização e pelo fato de que o dispositivo tem que se mover lentamente pela água a uma velocidade entre 1 e 5 nós por hora.
A localização de destroços flutuantes é fundamental para diminuir a área de busca, porque as autoridades podem usar informações sobre correntes oceânicas para seguir a pista até o local onde o avião caiu no mar, e onde poderiam estar s caixas-pretas com informações do voo.


Os dispositivos forneceriam informações cruciais sobre as condições em que voava o avião desaparecido assim como as comunicações ou sons na cabine. Apesar de semanas de buscas infrutíferas, Houston disse que mantém a esperança de que se encontre algum rastro.


— Acredito que há possibilidades de encontrar algo na superfície. Há muitas coisa nos aviões que flutuam — apontou.


Uma frota integrada de nove navios e 14 aviões participam da busca em uma área de 217 mil quilômetros quadrados localizada a cerca de 1.700 quilômetros a noroeste de Perth, disse o Centro de Coordenação de Agências que supervisiona a missão. A área de busca muda de local a cada dia à medida que a equipe de pesquisa analisa todas as informações disponíveis tanto de radar como de satélite.

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