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Sobe para 12 o número de mortos em ataque à revista em Paris

Encapuzados invadiram a sede da revista satírica "Charlie Hebdo" . Revista já havia sido alvo de ataque à bomba em novembro de 2011, após a publicação de charges do profeta Maomé.

Fonte: terra.com.brAtualizado: quarta-feira, 7 de janeiro de 2015 às 12:59
ataque à revista
ataque à revista

A revista satírica "Charlie Hebdo", que foi alvo de um ataque à bomba em novembro de 2011 após a publicação de charges do profeta Maomé, foi alvo nesta quarta-feira em Paris de um ataque com fuzis de assalto e lança-foguetes que matou doze pessoas, incluindo dois policiais e um jornalista.

O presidente François Hollande foi até a sede da revista e convocou uma reunião de crise no palácio presidencial para as 11H00 de Brasília. As autoridades também anunciaram que a região parisiense foi colocada em estado de alerta máximo.

Vincent Justin, um jornalista que trabalha em um edifício próximo à sede do "Charlie Hebdo", afirmou que duas pessoas entraram na redação do semanário e começaram a atirar. De acordo com Justin, os autores do ataque gritavam a frase "vamos vingar o profeta".

O "Daily Mail" informou que dois homens mascarados brandindo fuzis Kalashnikov e lançadores de foguetes abriram fogo contra a equipe da revista. Segundo o jornal "France Info", dois veículos estavam esperando para ajudar na fuga dos dois homens.

A "France TV' noticiou que nesta quarta-feira acontecia um encontro semanal editorial da revista, o que significa que todos os jornalistas estavam presentes. Conforme o jornal "The Telegraph", o diretor da revista, Charb (Stéphane Charbonnier), que está em condições críticas, foi ameaçado e teve "cabeça" pedida pela rede terrorista al-Qaeda in 2013.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, reagiu condenando este ataque terrorista revoltante, e expressou solidariedade com a França na luta contra o terrorismo.

"Os assassinatos em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa", declarou Cameron em sua conta no Twitter.

O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, disse que a ação foi um "ataque" contra a liberdade de expressão e manifestou sua solidariedade com "as vítimas, famílias e colegas". 

A Casa Branca também condenou o atentado.

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