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Tsunami no Chile mata pelo menos 5 pessoas

Fonte: Globo.comAtualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:02
Moradores de Antofagasta se reúnem na rua depois de alerta de tsunami
Moradores de Antofagasta se reúnem na rua depois de alerta de tsunami

Tsunami no Chile

O forte terremoto que atingiu parte do Chile nesta terça-feira (1) e deixou cinco pessoas mortas, provocou tsunami na região norte do país. A Marinha chilena, que emitiu um alerta de tsunami imediatamente após o sismo, disse que as ondas chegaram às costas do país e que a maré aumentou em um intervalo de 1,58 a 1,8 metro, segundo o seu monitoramento.
Ao menos cinco pessoas morrerem e três ficaram feridas gravemente, informou o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo. As vítimas fatais correspondem a quatro homens e uma mulher. As causas das mortes seriam ataques cardíacos e esmagamento. O número de vítimas ainda pode aumentar.


Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o epicentro do terremoto de magnitude 8,2 está localizado 86 km a noroeste da cidade de Iquique, na fronteira com o Peru, a uma profundidade de 20 km. Anteriormente, o terremoto havia sido classificado como sendo de magnitude 8,0.


O tremor e o tsunami forçaram autoridades a esvaziar partes de algumas cidades e a emitir alertas para toda a costa do Pacífico Sul e da América Central. A operação envolveu a retirada de 900 mil pessoas, segundo Ricardo Toro, diretor do Escritório Nacional de Emergências (Onemi). Os alarmes soaram no Equador e no vizinho Peru, onde o terremoto foi sentido com força e as principais cidades do sul foram isoladas.

A mídia local relatou falta de energia e congestionamentos em algumas estradas à medida que as pessoas tentavam fugir para zonas mais seguras, em meio à chegada das primeiras ondas a Iquique, uma cidade portuária importante para a exportação de cobre.

O Centro Nacional de Sismologia da Universidade do Chile, informou que o forte terremoto foi sentido às 20h47 locais (mesmo horário em Brasília) e que seu epicentro foi registrado a 85 km a sudoeste de Cuya e a 99 km da costa da cidade de Iquique, na província de mesmo nome.
O prefeito de Arica, a 1.660 km de Santiago, Salvador Urrutia, disse que a cidade registrou feridos após o forte tremor, destruir algumas casas e causou danos em alguns prédios.
O terremoto também provocou deslizamentos de terra e bloqueios parciais de estradas, de acordo com o Escritório Nacional de Emergência (Onemi).
O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico disse que as costas do Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica e Nicarágua também estavam em risco.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, declarou área de desastre nas regiões de Arica e Tarapacá, duas das mais afetadas pelo terremoto. A presidente viajará nesta quarta-feira (2) para as áreas afetadas.

O tremor ocorreu perto de uma área onde estão concentradas algumas das maiores mineradoras de cobre do mundo. No entanto, a estatal Codelco, maior produtora mundial de cobre, informou que o epicentro do terremoto estava longe de suas operações. A gigante internacional BHP Billiton opera a mina de cobre Cerro Colorado na região.
"A mina (Cerro Colorado) está em uma área elevada, longe do epicentro, não deveria ter nenhum impacto nas operações", disse um porta-voz da BHP Billiton no Chile à agência de notícias Reuters.


A mineradora Southern Copper tampouco sofreu danos em suas reservas.
Uma série de terremotos de média intensidade tem abalado a mesma área há várias semanas, alarmando a população. O poderoso tremor ocorreu quatro anos após o devastador sismo de magnitude 8,8 e o tsunami no centro e sul do país que deixaram 525 mortos em 2010.

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