Cantareira se mantém estável, mas níveis de 5 sistemas caem em SP

Índice foi de 6,7% no Cantareira nesta segunda-feira, informa Sabesp. Alto Tietê, Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro tiveram queda.

Fonte: globo.comAtualizado: segunda-feira, 22 de dezembro de 2014 às 13:31
Seca SP
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O nível do Sistema Cantareira, que abastece 6, 2 milhões de pessoas na capital paulista e na Grande São Paulo, se manteve estável nesta segunda-feira (22) em comparação com o domingo (21). O índice registrado nesta manhã foi de 6,7%, segundo informa o site da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os sistemas Alto Tietê, Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro tiveram queda de seus níveis.

As represas do Cantareira vêm se mantendo estável desde a última sexta-feira (19). O dado se refere ao volume acumulado, contabilizando a segunda cota do volume morto. O índice de chuva nesta segunda foi de 1,2 mm.

No Sistema Alto Tietê, que atende 4,5 milhões de habitantes na capital paulista e em cidades da Grande São Paulo, o volume armazenado nesta segunda era de 10,1% da capacidade total do sistema, menor ao registrado no domingo, quando foi marcado 10,3%.
Já na represa do Sistema Guarapiranga, responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da cidade de São Paulo, o nível caiu de 35,4%, no domingo, para 35,2% nesta segunda. No local, a chuva acumulada no mês é de 63,6 mm milímetros.

Reservatórios Outros sistemas
Confira os níveis dos outros reservatórios dos sistemas que abastecem municípios do estado de São Paulo registrados nesta segunda em comparação com domingo:

Alto Cotia: caiu de 29,9% para 29,7% (abastece 410 mil pessoas em Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Cotia e Vargem Grande)

Rio Grande: caiu de 64,4% para 64,2% (abastece 1,2 milhão de pessoas em Diadema, São Bernardo e Santo André)

Rio Claro: queda de 26,3% para 25,8% (1,5 milhão de pessoas em Sapopemba e parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André)

Dilma Pena
A crise hídrica que afeta o estado de São Paulo desde o início do ano contribuiu para a saída presidente da Sabesp, Dilma Pena, do cargo em 2015. Ela enviou uma carta de fim de ano aos funcionários da empresa se despedindo.

No documento, Dilma diz que no retorno das suas férias, no dia 2 de janeiro, irá sair da empresa. Ela está na Sabesp desde 2011 e desgastou seu relacionamento com o governo do estado por causa da crise hídrica.

Outro fator que estremeceu ainda mais a relação foi a divulgação de um áudio onde Dilma diz ter recebido “orientação superior” que impediu a Sabesp de alertar a população sobre a necessidade de economizar água, durante uma reunião com executivos da companhia. O governo negou que tenha vedado alertas sobre a crise hídrica.

Em outro áudio, Dilma Pena chama de “teatrinho” a CPI da Sabesp na Câmara durante conversa com o vereador tucano Andrea Matarazzo.

Multa
O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.
O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.

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