Greve na Argentina, força companhias aéreas cancelarem voos

Fonte: Globo.com Atualizado: quinta-feira, 28 de agosto de 2014 às 12:56
Manifestantes durante marcha realizada nesta quarta-feira (27). Grupo deixou a Praça de Maio rumo ao congresso do país
Manifestantes durante marcha realizada nesta quarta-feira (27). Grupo deixou a Praça de Maio rumo ao congresso do país

Diversas companhias aéreas cancelaram voos entre o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo e o Aeroparque de Buenos Aires nesta quinta-feira (28) devido à greve geral convocada no país nesta quinta-feira (28). Às 7h15, pelo menos 16 cancelamentos tinham sido comunicados pelas companhias ou pela GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto de Guarulhos, a maioria com destino ao Aeroparque Jorge Newbery.

O Aeroparque é o aeroporto localizado na cidade de Buenos Aires. Voos com destino ao aeroporto internacional de Ezeiza, na região metropolitana da capital argentina, saíam normalmente na manhã desta quinta, segundo a GRU Airport. A companhia chilena LAN, no entanto, comunicou ao aeroporto de Guarulhos o cancelamento de voos que operam desde o aeroporto de Ezeiza.

Veja quais são os voos cancelados:

TAM
8014 (Guarulhos - Aeroparque) - 7h15
8009 (Aeroparque - Guarulhos) - 11h15
8010 (Guarulhos - Aeroparque) - 11h05
8005 (Aeroparque - Guarulhos) - 15h05
8008 (Guarulhos - Aeroparque) - 18h25
8015 (Aeroparque - Guarulhos) - 22h10

GOL
7680 (Guarulhos - Aeroparque) - 8h15
7681 (Aeroparque - Guarulhos) 15h35

LAN
4541 (Guarulhos - Aeroparque) - 11h20
4540 (Buenos Aires - Guarulhos) 9h40
4544 (Buenos Aires - Guarulhos) 18h10

Austral Aerolíneas (Aerolíneas Argentinas)
1249 (Guarulhos - Aeroparque) - 5h40
2240 (Aeroparque - Guarulhos) 9h45
2274 (Aeroparque - Guarulhos) 12h25
2244 (Aeroparque - Guarulhos) 18h55

Aerolíneas Argentinas
1248 (Aeroparque - Guarulhos) - 22h15

Além dos cancalemantos, houve um voo remarcado. O voo da TAM, de número 8000, previsto para sair de Guarulhos às 8h com destino ao Aeroparque, foi remarcado para as 12h.

A TAM informou em nota que os passageiros dos voos cancelados "receberão a assistência necessária e podem remarcar os seus bilhetes com isenção das taxas de remarcações e diferença de tarifa. Se preferirem, podem ainda solicitar o reembolso integral dos tickets", informou a companhia. Clientes com voos para outros aeroportos da Argentina também programados para esta quinta podem alterar seus bilhetes até o dia 10 de setembro sem custos de taxa de remarcação, segundo a empresa. O telefone é o 0300-570-5700.

A GOL informou que passageiros com voos com origem ou chegada no aeroparque podem entrar em contato com a companhia pelo telefone 0300 115 2121, no Brasil, ou pelo telefone 0810 2663 131, na Argentina. A companhia informou que "os clientes prejudicados durante o período da paralisação poderão remarcar seus voos sem aplicação de taxas".

Greve
Sindicatos e grupos radicais da esquerda argentina participaram de uma passeata nesta quarta (27) em Buenos Aires para protestar contra o desemprego e contra a inflação, em um protesto que antecede a greve nacional convocada para esta quinta.

Os manifestantes saíram da Praça de Maio rumo ao Congresso, em um dia marcado por bloqueios de estradas e protestos em diferentes pontos da capital argentina que convergiram no centro.

A ala de oposição da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), que representa a maioria dos funcionários públicos, iniciou no início da tarde desta quarta uma greve de 36 horas que coincidirá, na quinta, com a paralisação de 24 horas convocada por dois sindicatos, também opositores da presidente Cristina Kirchner.

Os manifestantes entregaram uma petição ao Parlamento que exige a proibição das demissões e suspensões por um ano, assim como a revogação do imposto sobre os salários médios e altos. Além disso, desejam a reabertura das negociações conjuntas devido à alta inflação, que acumula 16,7% entre janeiro e julho, de acordo com dados oficiais, ou que atingiria quase 40%, segundo dados divulgados por consultores privados, que são amplamente difundidos pela oposição no Congresso.

 

Além do CTA, participaram dos protestos grupos políticos radicais minoritários, como o Partido dos Operários (PO), o Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS), o Movimento Socialista dos Trabalhadores (MST), e os maoístas da Corrente Classista Combativa (CCC), entre outros.

 

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