Manifestações cercam ônibus da Seleção Brasileira: "Não vai ter Copa"

Manifestações cercam ônibus da Seleção Brasileira: "Não vai ter Copa"

Fonte: Globoesporte.comAtualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:01
Manifestantes tiveram contato com o ônibus dos jogadores
Manifestantes tiveram contato com o ônibus dos jogadores

manifestaçãoUma manifestação de professores em greve da rede pública chegou até a porta do hotel da seleção brasileira, na manhã desta segunda-feira, próximo ao aeroporto internacional Tom Jobim. Cerca de 200 funcionários protestaram pacificamente contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e causaram alvoroço antes e durante a saída da delegação rumo a Teresópolis. Até gritos contra o atacante Neymar, que chegou por volta das 4h (de Brasília), ecoaram no local.

- Pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar - gritavam.

Duas vans com jogadores chegaram durante o protesto. Eles foram vaiados sem nenhum incidente. Na saída dos atletas para a Granja Comary, no entanto, adesivos com a mensagem "não vai ter Copa" foram colados nos vidros do ônibus. Os atletas foram chamados de mercenários.
O veículo foi cercado e levou cerca de 30 minutos para conseguir sair do hotel, tendo inclusive de pegar uma rota alternativa para fugir do bloqueio dos manifestantes. Houve uma correria, mas sem registro de algum grande incidente.
Cientes da manifestação deste a noite de domingo, a polícia montou um forte esquema de segurança no hotel. Além da presença da PM, com o batalhão de choque, homens da polícia federal também estavam presentes no local. Gritos de guerra chamaram a atenção durante o ato, que iniciou o protesto no aeroporto Galeão.

- Da Copa eu abro mão! Quero mais dinheiro para a saúde e educação! Não vai ter Copa - gritavam os manifestantes.
Manifestação também na entrada da Granja

Além dos protestos no Rio, cerca de 30 pessoas realizaram manifestações por situações distintas na entrada da Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Enquanto um grupo reclamava da falta de moradia para as vítimas das enchentes de 2011, outro pedia melhorias na educação da cidade. Com faixas e gritos de ordem, os manifestantes protestavam de maneira pacífica.

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