A série norueguesa, Sweatshop – Dead Cheap Fashion convidou três blogueiros de moda para visitar uma fábrica de roupas no Camboja. O programa viu a oportunidade de denunciar as péssimas condições de trabalho às quais são submetidos alguns dos trabalhadores que criam as peças de roupas que nós usamos.
Eles passaram um mês trabalhando na fábrica e conheceram a realidade dos trabalhadores locais, vivendo uma vida nas mesmas condições que eles vivem. “Logo que chegamos, os empregados começaram a nos contar sobre o trabalho que eles faziam na fábrica de roupas. Então uma mulher nos disse que costurava suéteres, da mesma forma, há 14 anos. Que tipo de trabalho é esse? Ninguém deveria ficar tanto tempo fazendo a mesma coisa. Quando penso nisso, começo a chorar. Que tipo de vida é essa?”, é o que diz a blogueira de moda norueguesa Anniken Jørgensen, que viveu um confronto com a realidade.
A série se divide em 5 episódios, o programa é produzido pelo site do maior jornal da Noruega, o Aftenposten, que levou os 3 jovens (fashionistas e ricos) para ver de perto o que acontece na capital Phnom Penh.
Durante um mês, eles sentiram na pele como é a rotina dos empregos das chamadas “sweatshops”, fábricas têxteis que oferecem baixos salários e péssimas condições de trabalho.
Cada cena mostra o choque de realidade entre os dois mundos. No primeiro episódio, os blogueiros mostram seu guarda-roupa e se revelam animados e curiosos com a experiência.
Anniken, que costumava gastar cerca de U$ 600 mensais, a partir do 4º episódio do reality show passou a ter apenas o equivalente a U$ 6 para investir em comida. Situações como essa fizeram com que os blogueiros rapidamente mudassem suas visões de mundo, o que é perceptível já nos primeiros episódios.
Na casa de uma trabalhadora cambojana de 25 anos, eles descobrem como vivem as pessoas que costuram as roupas que eles tanto gostam de esbanjar. Sokty ganha 130 dólares por mês e gasta 50 dólares com as despesas domésticas, aluguel, luz e água. Trabalha 7 dias por semana, 12 horas por dia. ‘Aos domingos, são 8 horas de trabalho. Trabalhamos sem descanso’, completa.
Confira o trecho do programa.
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