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Saúde

10 hábitos prejudiciais para os dentes

Palitar os dentes é um deles. Conheça a lista completa.

Fonte: guiame.com.brAtualizado: sexta-feira, 5 de dezembro de 2014 às 17:44
dente quebrado
dente quebrado

Assim como as crianças, os adultos também correm o risco de quebrarem os dentes. Roer unhas, morder tampas de caneta e até abrir garrafas com a boca, são alguns dos riscos. 

Para evitar que isso acontece e evitar ir ao dentista, saiba quais os hábitos decorrentes do dia a dia que pode evitar a quebra ou perda do dente.

Roer os dentes
Ansiedade ou mania, os atos de roer as unhas, morder a tampa da caneta ou mastigar a ponta do lápis não são inofensivos. O motivo é simples: a repetição da mordida em um lugar específico desgasta o dente de pouco em pouco. “Desgaste, todo mundo tem com o uso. Mas isso acelera o processo”, afirma Mariane Cardoso, professora da UFSC.

Palitar os dentes
Ainda que um palito de dente fino tenha pouca chance de desgastar o esmalte de um dente, o hábito de usá-lo como fio dental após as refeições pode machucar as gengivas. Segundo o professor da Unicamp Marcelo Giannini explica que o pedaço de madeira pode cutucar locais que não deveria quando é colocado entre os dentes para limpeza.

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Piercings
Os piercings, dependendo do local onde são colocados, favorecem desgaste em dentes e gengivas. De acordo com Marcelo Giannini, professor da Unicamp, os adereços colocados embaixo da língua, sobre ela e nos lábios são prejudiciais por ocasionarem contato direto do metal com a arcada e a mucosa.

Clareamento caseiro
Seja qual for o produto usado - bicabornato de sódio, água oxigenada ou kits vendidos em farmácias e supermercados -, o clareamento dental caseiro é uma preocupação dos dentistas. O procedimento sem supervisão de um profissional tem alto risco de erro na dosagem, pois as instruções podem ser vagas e imprecisas.

Peso na mãos
A obsessão por dentes impecavelmente brancos é o que motiva os pacientes usarem muita força na hora da escovação. Segundo o professor da Unicamp Marcelo Giannini, são as gengivas que sofrem com a crença de que esfregar com mais intensidade clareia os dentes. Para o dentista confirmar a suspeita em um paciente, o jeito é pedir uma demonstração durante a consulta.

Abrir tampa de garrafa
Espeto de churrasco em uma mão, cerveja gelada na outra - e os dentes acabam servindo de abridor de garrafa. Mesmo em "emergências" como essa, o hábito não é recomendado por danificar a ponta dos dentes, a partir do contato direto com o metal durante o movimento de alavanca. Além disso, o professor da Unicamp Marcelo Giannini afirma que pode haver “abalo na estrutura” da arcada, afetando o alinhamento dos dentes.

Ranger os dentes
O bruxismo, desordem funcional que consiste em ranger involuntariamente os dentes durante o dia ou à noite, está na lista dos maus comportamentos para a saúde. O ato de apertar causa desgaste nos dentes superiores e inferiores, além de entortar a mordida.

Esporte sem proteção
Os esportes de luta, como caratê, taekwondo, judô e boxe, também geram grande número de quebras nos dentes. De acordo com Mariane Cardoso, da UFSC, os acidentes mais graves acontecem em treinos ou brincadeiras com colegas. A explicação é que a atividade informal muitas vezes dispensa protetores bucais, ao contrário de competições, em que os equipamentos são obrigatórios. Seja qual for o resultado, são os dentes que saem perdendo.

"Voar" De bicicleta
Na infância e adolescência, quando os jovens apresentam dentes permanentes, andar de bicicleta em uma velocidade muito alta costuma ser arriscado para a saúde bucal. “O hábito é comum principalmente entre os meninos”, conta Mariane Cardoso, professora da UFSC. Usar a bicicleta de maneira irresponsável é uma das principais causas de traumas dentários nessa fase, de acordo com ela.

Correr
Nem esportes, nem brincadeiras - a maioria dos traumas odontológicos em crianças de até 6 anos, que ainda possuem dentes de leite, acontece quando os pequenos correm por aí, se desequilibram e caem. Segundo Mariane Cardoso, professora de Odontopediatria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é difícil evitar esse tipo de acidente, cujo pico de incidência está em torno de dois anos e meio de idade. A criança tropeça porque está aprendendo a andar, diz.

 

com informações de: MSN

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