A pandemia do novo coronavírus acendeu um alerta mundial sobre nossa saúde. Se antes, no meio da correria, a gente não parava nem diante de uma gripe, o coronavírus nos fez repensar nossa rotina e o modo como estávamos lidando com nosso corpo.
É hora sim de rever hábitos e, quem sabe, conseguir sair da quarentena mais consciente de que devemos prestar atenção aos sinais que o nosso organismo nos manda.
Com isso em mente, o MdeMulher separou conteúdos sobre algumas das principais doenças que afetam as mulheres e que valem a pena entrar no seu calendário de exames anuais:
Câncer de mama
Ainda que seja uma doença amplamente divulgada em campanhas de conscientização midiáticas, o câncer de mama continua sendo o segundo mais recorrente em mulheres no mundo todo. De acordo com o Ministério da Saúde, 28% dos casos novos de câncer em pessoas do sexo feminino é deste tipo. Daí a importância, de novo, de conhecer o próprio corpo.
Para a detecção precoce da doença e aumento das chances de tratamento e cura, é fundamental estar atenta aos sinais nas mamas e realizar periodicamente o autoexame. Diante de qualquer sinal, o ideal é pontuar o quanto antes seu ginecologista para que sejam tomadas as medidas necessárias, como mamografia, punção e biópsia.
Endometriose
Apesar de ter estudos que datam 1860, a endometriose está frequentemente ligada a um problema da mulher pós-século 20, já que tem ligações com o estresse, ansiedade e fatores genéticos.
É comum o diagnóstico ser tardio, já que é uma doença silenciosa, ainda que causadora de dores fortes ao menstruar e, em alguns casos, ao ter relações sexuais. E apesar de não ser rara, cerca de 10 a 15% das mulheres têm, a endometriose pode sim causar infertilidade.
Fibromialgia
De causas desconhecidas, a principal característica da doença é uma dor crônica em vários pontos do corpo, além de gerar fadiga, problemas de sono e alterações de humor. Começa nas articulações e migra pelo organismo, sendo que 90% dos casos ocorrem em mulheres na faixa dos 35 a 50 anos. Hoje em dia, associa-se a baixos níveis de serotonina e desequilíbrios hormonais, acentuados por tensão e estresse.
Depressão
É necessário falar sobre a saúde mental da mulher, aqui num recorte específico da maternidade. Sobrecarregada, sob fortes demandas de planejamento e gerenciamento da vida familiar e profissional, sem ter com quem dividir as tarefas, é cada vez mais frequente que esta mãe desenvolva quadros de depressão, crises de ansiedade e outros transtornos.
E na pandemia, o cenário ficou ainda mais grave. É preciso repensar como aliviar a carga mental dessa pessoa, tendo em vista de que não depende só dela, mas dos indivíduos ao redor. É OK pedir ajuda, é preciso diminuir expectativas e valorizar momentos de autocuidado, além de procurar auxílio profissional.
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