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Saúde

Falta de informação pode aumentar risco de osteoporose em homens

Fraturas causadas pela doença tendem a aumentar com envelhecimento da população e prejudicar a qualidade e a expectativa de vida dos homens, especialmente as fraturas de quadril

Fonte: Guiame, com informações de Assessoria TargetspAtualizado: quinta-feira, 6 de agosto de 2015 às 20:24
Homem
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Ser pai é um experiência única. Brincar com filhos, ver seu crescimento e participar ativamente de sua vida são desejos de todos que experimentam a paternidade. No entanto, estes sonhos podem ser atrapalhados pela osteoporose. A doença é tida como feminina, mas isto é um mito. De acordo com a International Osteoporosis Foundation (IOF) a incidência desta doença entre homens é maior do que o câncer de próstata e um em cada cinco homens com mais de 50 anos sofrerão fraturas de baixo impacto.

“É imperativo que todos os homens tomem consciência de que a osteoporose é uma doença que não reconhece sexo e afeta tanto homens quanto mulheres. Este é o primeiro passo para prevenir e combater esta doença que só no Brasil afeta mais de 10 milhões de pessoas”, afirma a presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), Dra. Vera Lucia Szejnfeld.

Homens que sofrem qualquer tipo de fratura têm sua qualidade de vida comprometida e o número de casos deve aumentar com o envelhecimento da população – estima-se que em 2050 o número de homens com mais de 60 anos ultrapasse a marca de 900 milhões no mundo, de acordo com dados fornecidos pelo IOF.

A pior das fraturas é a de quadril por ser altamente incapacitante. Em 2015 estima-se que o número de fraturas de quadril, por fragilidade óssea, no país, seja superior a 66 mil casos, segundo o Estudo Brasileiro de Validação em Osteoporose (BRAVOS). “A pesquisa indica que após os 50 anos o risco de fraturas em homens aumente de 20% a 25%. A fratura de quadril pode deixar as pessoas incapacitadas e sujeitas a complicações que podem reduzir muito a expectativa de vida”, afirma a presidente da ABRASSO.

Os principais fatores de risco são: idade, histórico familiar, fraturas anteriores, uso de corticosteróides por mais de três meses, deficiência de testosterona e doenças crônicas, como a celíaca, o diabetes e o hiperparatireoidismo. Tabagismo, ingestão freqüente de álcool, sedentarismo, baixos níveis de vitamina D e cálcio também aumentam o risco de osteoporose.

A prevenção desta doença deve começar desde cedo. Manter um estilo de vida saudável é a chave para evitar e combater a osteoporose. Praticar regularmente exercícios físicos, manter uma dieta equilibrada e rica em vitamina D e cálcio, tomar sol ao menos 15 minutos por dia e consultar periodicamente o médico são atitudes importantes que devem ser tomadas ao longo da vida.

“O organismo atinge seu pico de massa óssea por volta dos 35 anos de idade e a partir de então a produção de tecido ósseo começa a diminuir. Por isso diz-se que a osteoporose é uma doença pediátrica que se manifesta na geriatria. Incentivar hábitos saudáveis desde cedo é primordial”, afirma a Dra. Vera.

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