Dor nas costas, nas pernas, no peito ou no abdômen, problemas de pele, complicações digestivas, insônia, cansaço exagerado, aperto na garganta, falta de ar, azia, palpitação e dores de cabeça... Apesar dos sintomas, os exames atestam que tudo está em ordem, não há nada de errado com a saúde desta pessoa e o estresse emocional pode ser a causa de tantas queixas. "É o que chamamos de somatização, ou seja, a transferência para o corpo, inconscientemente, das dificuldades sentimentais com as quais não conseguimos lidar", explica a psicóloga Adriana de Araújo, especializada no tratamento de fobias.
A hipocondria é um estado psicopatológico em que o ser humano tem um medo mórbido de sofrer de um distúrbio progressivo em algum órgão. O hipocondríaco tende a supervalorizar a gravidade de males banais - como um resfriado - e a interpretar reações normais do organismo como se fossem problemas sérios de saúde.
Independentemente da idade, quem tem predisposição a se tornar hipocondríaco é justamente aquele com maior dificuldade em lidar com as incertezas, perdas e tristezas da vida.
A hipocondria momentânea ou leve, que qualquer um está sujeito a desenvolver em um estágio da vida, tende a desaparecer assim que o obstáculo emocional que a desencadeou seja superado.
Mas a hipocondria severa, aquela em que a pessoa fica o tempo todo preocupada com a doença que acredita ter, precisa de tratamento. Com o tempo, a própria instabilidade emocional que acompanha a hipocondria enfraquece o sistema imunológico e predispõe o organismo a doenças reais.
Tratamento: medicação antidepressiva e terapia.
Postado por: Claudia Moraes
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