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Saúde

Pesquisa diz que 88% das mulheres são ansiosas

Sintoma pode atrapalhar em diversas situações da vida e tem tratamento.

Fonte: Guiame, com informações de MSNAtualizado: quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015 às 14:31
mulheres ansiosas
mulheres ansiosas

Não é preciso estudos para revelar que as mulheres são mais ansiosas que os homens. Mas um estudo realizado pela ISMA-BR (organização voltada à pesquisa e ao desenvolvimento da prevenção e tratamento de estresse no mundo), comprova que sim. O levantamento do caso foi apresentado em 2014, em Londres, na European Academy of Occupational Health Psychology (EAOHP). 

Os sintomas comuns que as mulheres apresentam - no alto nível do estresse - são dores de cabeça e musculares, além de distúrbios no sono e problemas gastrointestinais. E, em relação às emoções, a ansiedade é a sensação campeã: mulheres sofrem mais (88%) com esse problema se comparadas aos homens (81%).

Foram entrevistados ao todo, profissionais de setores como educação, finanças, serviços e saúde; com idade entre 23 a 58 anos, sendo 1.086 homens e 814 mulheres. A pesquisa analisou profissionais de São Paulo e Porto Alegre. O motivo para essa ansiedade, de acordo com a pesquisa, é a quantidade de tarefas assumidas pela mulher de hoje: ela se preocupa com o lado profissional, os serviços de casa e família. Desse modo, uma atenção menor é dada à vida.

De acordo com especialistas, a ansiedade é uma reação absolutamente normal, especialmente quando estamos diante de uma situação que exprime medo, dúvida ou expectativa. Mas é preciso analisar até que ponto ela pode ser prejudicial para a vida. 

Ficar ansioso na iminência de uma entrevista de emprego, de fazer uma prova importante ou mesmo de conhecer afetivamente alguém, por exemplo, é absolutamente natural.

O problema é quando esse sentimento vira um transtorno, fazendo a pessoa sofrer muito. O resultado disso terá impacto direto na vida familiar, profissional e social, causando danos até mesmo para a saúde.

"O transtorno da ansiedade generalizada costuma acometer mais mulheres, dura no mínimo seis meses e vem acompanhada de sintomas como inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, palpitações, falta de ar, taquicardia, sudorese, dor de cabeça, alterações nos hábitos intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares, entre outros", explica Renata Bataglin, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, em São Paulo.

Diferença entre preocupação comum e o transtorno de ansiedade

"A ansiedade é considerada patológica quando se apresenta de forma desproporcional ao acontecimento em questão, causando muito sofrimento e angústia, além de interferir no desempenho e rotina", explica a psiquiatra.

Dicas para reduzir o nível de ansiedade

Pratique atividade física, durma bem, se alimente corretamente, procure relaxar mais e respeite o tempo de descanso. Algumas técnicas de respiração e relaxamento também podem ajudar.

"Quando o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos, causa muito sofrimento e interfere nos desempenhos familiar, social e profissional dos pacientes. Ao perceber o impacto da ansiedade exacerbada em sua vida, não hesite em procurar a ajuda de um profissional da área", completa Renata Bataglin.

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