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Saúde

Pesquisadores de Harvard descobrem substância que transforma gordura “ruim” em gordura “boa”

Tudo indica que possa ser o primeiro passo para uma pílula que teria o mesmo efeito de uma atividade física

Fonte: guiame.com.brAtualizado: quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 às 15:49
cientistas
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Pesquisadores do Massachusetts General Hospital e do Stem Cell Institute de Harvard revelaram ter descoberto duas moléculas capazes de imitar o efeito dos exercícios físicos no corpo humano pela sua habilidade de converter células-tronco de gordura, que normalmente produzem gordura branca, ou ruim, em células de gordura marrom, também conhecidas como gordura boa, que queimam energia e calorias.

Ao consumir muitas calorias e não descartá-las, elas ficam armazenadas no corpo como gordura branca e são elas as responsáveis pelo ganho de peso. A recente descoberta pode ser o primeiro passo em direção a uma pílula que surtiria os mesmos efeitos de uma atividade física, ajudando as pessoas a combaterem a gordura branca, perder peso e também a diminuir o risco de diabetes tipo dois, doenças cardíacas e câncer.

efeito sanfona

O processo foi realizado com um grupo de cientistas que descobriram que pessoas obesas têm uma quantidade maior do hormônio da serotonina periférica no sangue – nosso corpo é composto de dois tipos de serotonina: uma é fabricada pelo sistema nervoso e afeta nosso humor e apetite e a outra, menos conhecida, é a serotonina periférica, produzida pela enzima triptofano hidroxilase (TPH1).
Essa enzima anula o efeito da gordura marrom e diminui a velocidade do metabolismo. O estudo foi publicado na Nature Medicine e é o primeiro a mostrar

Os cientistas concluíram que a redução da produção de serotonina pela inibição da TPH1 pode ser um tratamento eficaz contra a obesidade e a equipe está trabalhando agora para desenvolver uma pílula bloqueadora da enzima.
A pesquisa ainda encontra-se em fase de teste e são feitos para pessoas obesas e não substituem os exercícios físicos. A inibição da serotonina periférica não afeta a serotonina no cérebro ou no funcionamento do sistema nervoso central .

 

com informações de: Vogue

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