Desde muito novos até a fase adulta, fomos alertados para proteger nossa pele contra os raios ultravioletas e se prevenir contra doenças de pele. Segundo dermatologistas, pode, no entanto, comprometer a saúde se for usado em excesso.
Isso é devido a utilização desmedida do item, sobretudo na temporada de calor, evita que os raios solares atinjam o corpo e estimulem a produção de vitamina D, que é um importante nutriente, responsável por ajudar na absorção de cálcio e, consequentemente, no fortalecimento dos ossos e dos dentes.
“Nesta época do ano, boa parte das pessoas usa o filtro solar de forma inadequada, sem respeitar a frequência e regularidade recomendadas, pois existe uma maior preocupação com os efeitos negativos provocados pela radiação, como as queimaduras e o envelhecimento cutâneo. Por causa disso, a produção eficiente da substância no organismo acaba sendo prejudicada”, explica Carolina Pontes, dermatologista especializada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Cerca de 90% da vitamina D depende diretamente dos raios solares, a recomendação para que a deficiência da substância no organismo seja recuperada passa, é claro, pela exposição à radiação. Para garantir o efeito necessário, é fundamental expor ao sol algumas partes do corpo, como pernas e braços, três vezes por semana, durante 15 ou 20 minutos, sem o uso do filtro solar.
“Já as pessoas que não podem ter o contato direto com os raios ultravioleta, como crianças com menos de seis meses de idade e idosos, devem receber suplementação oral de vitamina D”, indica Marcia Monteiro, dermatologista, também especializada pela SBD.
Pessoas que estiverem com os níveis abaixo do desejado também deve suprir a falta da propriedade com o consumo regular de alimentos que apresentam taxas mais concentradas da substância, como cogumelo, atum, sardinha, leite integral, gema de ovo cozida, iogurte e camarão.
Com informações de: Terra