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Saúde

Uso de aplicativos de relacionamentos aumenta casos de DSTs pelo mundo

Casos de infecções por gonorreia teve aumento de 79% em um ano

Fonte: Guiame, com informações de R7Atualizado: quarta-feira, 27 de maio de 2015 às 20:27
Aplicativo Tinder e Grindr
Aplicativo Tinder e Grindr

Foram muitos os aplicativos tecnológicos que surgiram nos últimos anos. Entre eles, um aplicativo para ajudar pessoas tímidas a encontrarem um novo amor, o Tinder e Grindr. Se por um lado ajudou a formar novos casais, por outro pode ter entrado na lista dos meios de contágio de doenças.

Segundo afirmação de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, os aplicativos são apontados como grandes responsáveis pelo aumento assustador de casos de sífilis, gonorreia e HIV no mundo. O índice de infectados com a sífilis subiu 79% entre 2013 e 2014, período coincidente com o sucesso dos aplicativos.

De acordo com o dados do departamento de saúde de Rhode Island, publicados pelo jornal Daily Mail, as infecções por gonorreia, por sua vez, subiram em 30%, e por HIV, 33%.

"É um claro sinal de que, embora já tenhamos feito muito progresso na redução de doenças sexualmente transmissíveis ao longo dos anos, ainda resta muito trabalho a ser feito", declara diretora do órgão, Nicole Alexander-Scott, sobre não ter dúvidas sobre a responsabilidade do Tinder e similares sobre os dados.

Além dos aplicativos, os especialistas enxergam as mídias sociais e a facilidade para se conhecer pessoas atualmente como outro ponto preocupante.

De acordo com Nicole, a tecnologia reforça o comportamento sexual de risco.
"Nossa sorte aqui em Rhode Island é ter grandes parcerias com agências estatais, organizações de auxílio à comunidade e programas de saúde para nos ajudar a continuar com a educação, diagnósticos e tratamento das DSTs", ressalta Nicole.

A médica Rosemary Reilly-Chammat, especialista em HIV, acrescenta que nunca é cedo demais para conversar e aprender sobre as doenças sexualmente transmissíveis, seja com o auxílio de profissionais médicos, seja com a família ou na escola.

Rosemary Gillespie, executive-chefe do escritório britânico do Terrence Higgins Trust, acredita que os aplicativos tenham um papel decisivo na prática do sexo sem proteção. "Estes aplicativos deram às pessoas a oportunidade de conhecer mais potenciais parceiros sexuais do que antes".

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