É difícil declarar o que vou escrever. Mas os pastores estão empenhados em seu próprio conforto. Eu sei que existem muitos que se doam, mas a grande maioria dos líderes está preocupada com, “quanto os outros doam?”. E isso faz um mal danado ao corpo de Cristo. Há uma negligência pastoral que faz com que o rebanho definhe. Há uma preocupação exagerada com números nos púlpitos das igrejas.
Convivemos com uma igreja acomodada. Uma teologia humanista, homocêntrica, que foca o bem-estar de seus membros e prosperidade financeira como alvo final da vida cristã. Ledo engano. Há muita mentira misturada a verdade que sai dos púlpitos e por isso padecemos de um verdadeiro avivamento.
Infelizmente o pastor pode incorrer no erro de ser um péssimo administrador da verdade, comprometendo toda a obra e levando a igreja para outra direção. Os púlpitos precisam ser salvos da praga da infidelidade hermenêutica. E da falta de coerência social entre o que se prega e o que se vive. A igreja no seu nascedouro era marcada pela dinâmica e compromisso que não enxergamos hoje em dia.
Só uma entrega absoluta pode resultar num aviamento real. Os últimos congressos sobre o tema, não foram nada mais do que ajuntamento de crentes e modelos de “visões" pessoais sobre avivamento.
Que avivamento é esse que não promove consciência social? Que avivamento é esse que não promove fervor missionário? Que avivamento é esse que não promove cristãos de oração? Um avivamento fabricado no meio de púlpitos vazios nunca vai acontecer. Porque o AVIVAMENTO VERDADEIRO COMEÇA NO ALTAR!
Por Bruno dos Santos, Teólogo, Escritor, Lifecoaching e Palestrante nas áreas de Espiritualidade, Liderança e Autogestão.
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