“Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne” (Ef 5.31).
O casamento é uma instituição divina. Deus instituiu o casamento para a sua glória, a felicidade do ser humano e a perpetuação da raça. Esta conceituada instituição, inobstante sua origem divina, tem sido atacada com rigor desmesurado, e isso, desde os tempos mais remotos. À luz do texto em epígrafe, três são os preceitos divinos sobre o casamento. Vejamos:
Em primeiro lugar, o casamento é heterossexual. “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher…”. O casamento tem um deixar e um unir-se. Antes do homem unir-se à sua mulher, precisa deixar pai e mãe. Mas o homem que deixa pai e mãe, deixa-os para se unir à sua mulher e não a outro homem. O casamento, segundo os preceitos divinos, não é a união entre um homem e outro homem nem entre uma mulher e outra mulher. A relação homoafetiva, embora, receba a aprovação dos homens, não encontra a aprovação de Deus. Os preceitos divinos não ficam de cócoras diante dos preceitos humanos. Aquilo que a sociedade, adoecida pelo pecado, chama de amor, a palavra de Deus chama de paixão infame. Aquilo que dizem ser um acerto, a palavra de Deus chama de erro. Aquilo que dizem ser natural, a palavra de Deus diz que é antinatural. Aquilo que dizem ser uma conquista, a palavra de Deus diz que é uma torpeza (Rm 1.24-28). Nenhuma tribunal humano, por mais conspícuo, pode desfazer os preceitos divinos. Não são as leis humanas que legitimam a palavra de Deus, mas é a palavra de Deus que a todas as leis julga. O casamento conforme instituído por Deus foi, é, e sempre será heterossexual. O que passar disso é fruto do enganoso coração humano.
Em segundo lugar, o casamento é monogâmico. “… deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher”. O casamento é a relação entre um homem e uma mulher e não entre um homem e várias mulheres nem a união entre uma mulher e vários homens. A poligenia (a união de um homem com várias mulheres) e a poliandria (a união de uma mulher com vários homens) estão fora do propósito divino. Muito embora a poligamia fosse corrente em algumas culturas, os preceitos divinos sobre a monogamia são meridianamente claros. Na criação, Deus deixou isso evidente em Gênesis 2.24: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Na entrega dos dez mandamentos, a lei moral de Deus, essa mesma verdade foi reafirmada em Êxodo 20.17: “… não cobiçarás a mulher do teu próximo…”. Na dispensação da graça, Jesus consolidou esse mesmo princípio em Mateus 19.4,5: “… não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?”. Fica, pois, meridianamente claro que o casamento além de ser heterossexual é, também, monogâmico!
Em terceiro lugar, o casamento é monossomático. “… e se tornarão uma só carne”. Deus criou o homem e a mulher, o macho e a fêmea. Deus criou-os com a capacidade de amarem e serem amados, sentir prazer e dar prazer. O sexo é puro, santo e deleitoso. Porém, o sexo só deve ser desfrutado no contexto sacrossanto do casamento. No casamento, o homem e a mulher tornam-se uma só carne. O sexo antes do casamento é fornicação e aqueles que o praticam estão debaixo do juízo divino (1Ts 4.3-8). O sexo fora do casamento é adultério e só aqueles que querem se destruir cometem tal loucura (Pv 6.32). O sexo no casamento, porém, é uma ordenança divina (1Co 7.5). O sexo no casamento é como as águas de um rio. Quando essas águas correm dentro do leito, levam vida e prazer por onde passam, mas quando transbordam e saem do leito, levam destruição aonde chegam. Resta claro, portanto, afirmar: o casamento é heterossexual, monogâmico e monossomático. O que passar disso, não vem de Deus.
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