Há anos os brasileiros vêm sendo escravizados por um Estado gigante, que cada vez mais busca satisfazer sua ganância, impondo um novo tipo de tributo, consumindo boa parte do suado trabalho do povo brasileiro. Em média, 123 dias do ano do trabalhador, servem somente para pagar impostos. Isso é o equivalente a 4 meses de árduo trabalho do cidadão de bem.
O resultado deste confisco, promovido pelo governo, é o descrito em Provérbios 29:2: “Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme”. E é isso que o brasileiro tem demonstrado a cada dia, dando sinais de indignação com a situação que vive o país, na qual muito é cobrado e poucos benefícios são devolvidos.
O sábio Salomão deixou um conselho para os governantes a respeito dos impostos. Em Provérbios 29:4, ele diz: “É pela justiça que um rei firma seu país, mas aquele que o sobrecarrega com muitos impostos, o arruína”. Nosso país parece estar sendo arruinado pela sobrecarga que os impostos se tornaram para o bolso do contribuinte.
Vemos que, a bem da verdade, os impostos que sobrecarregam o brasileiro tornaram-se uma forma de exploração, como disse anteriormente: uma maneira de escravizar o povo. E esse confisco exorbitante tem causado a revolta do povo brasileiro contra seus governantes, às vezes até mesmo o ódio contra aqueles que deveriam buscar o bem de seu país.
Vejamos, caros leitores, como essa carga tem pesado em nosso bolso. A começar pelos serviços básicos, como luz, água, remédios, combustível, etc. Os preços destes serviços são acrescidos de taxas exageradas, que fazem as contas saltarem exorbitantemente, levando o trabalhador ao desespero.
Somente a conta de luz, por exemplo, recebe um acréscimo de ao menos 20 taxas em suas tarifas. Mesmo se levarmos em consideração que o Brasil tem uma das melhores redes elétricas do mundo, com energia limpa e de qualidade, sendo que mais de 80% da energia consumida é produzida por hidrelétricas, o consumidor acaba sendo lesado por tantos impostos embutidos.
O Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), que recai sobre a luz, chega a encarecer em até 30% a conta. Isso mesmo! O consumidor paga 30% a mais em sua conta de energia elétrica para o governo. Alguns destes impostos chegam a ser cobrados sobre outros impostos (imposto sobre imposto!).
Enquanto um consumidor americano, que vive na Flórida, pagaria US$ 95 por uma conta de 1000Kwh/mês, um gaúcho, atendido pela CEEE, pagaria R$ 743,34. Essa cobrança absurda é inflada pela alta carga de impostos que são cobrados do consumidor, simplesmente para sustentar o Estado.
Na conta de água os impostos chegam a 8,5%, incluindo o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Se levarmos em consideração que o país tem a maior reserva de água potável do mundo, essa cobrança fica ainda mais sem sentido.
Em nosso país os preços dos remédios também são inflados pela alta carga de impostos. A verdade é que nenhum país do mundo cobra um valor tão exorbitante de impostos sobre os remédios como no Brasil. Essa carga chega a representar 34% do valor final, sendo que em países como Estados Unidos e Canadá não há cobrança de impostos para remédios.
Também podemos ver este pesado fardo de impostos colocados sobre os ombros do brasileiro no combustível. Na gasolina, por exemplo, os impostos podem representar até 43% do valor final. O governo impõe cobranças como ICMS, PIS/COFINS e CIDE.
Os impostos também sobrecarregam os alimentos que consumimos. Apesar de o país ser considerado o “celeiro do mundo”, pois tem uma imensa produção no agronegócio, as taxas sobre os produtos variam entre 8% e 45%. As carnes chegam a ter uma carga de 16,5% de impostos. O molho de tomate chega a ter 27% de impostos em seu preço final.
Um levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) revelou que os impostos sobre materiais escolares podem chegar a até 50% do preço final do produto. Isso se torna ainda mais grave se considerarmos que a melhor posição do país nos índices mundiais de educação foi o 59º lugar entre os 70 países avaliados.
Diante destes números, que se tornam ainda piores se considerarmos outros serviços, nós precisamos cobrar dos governantes que ouçam os conselhos dos anciãos. Tomem uma atitude digna diante do povo brasileiro e retirem este jugo pesado que os impostos se tornaram para a população brasileira.
Lembrem-se que na Palavra de Deus há casos de governantes que não ouviram o clamor do povo pela redução da alta carga de impostos e acabaram causando divisão e sendo rejeitados pela população, como foi o caso de Roboão.
Quando ele herdou o trono de Salomão o povo pediu que a alta carga de impostos, que era mantida até a construção do Templo, fosse aliviada, mas Roboão não ouviu o conselho dos anciãos, preferindo dar ouvidos aos seus amigos, prometendo assim que tornaria o jugo ainda mais pesado contra o povo.
Ao ouvir a queixa das tribos de Israel, Roboão consultou os anciãos, que disseram que ele deveria ouvir a vontade do povo e reduzir os pesados impostos que eram cobrados. A Bíblia diz que eles disseram a ele em 1 Reis 12.7: "Se hoje fores um servo desse povo e servi-lo, dando-lhe uma resposta favorável, eles sempre serão teus servos".
Mas em vez de ouvir estes sábios conselhos, Roboão fez exatamente o contrário e ouviu seus jovens amigos que o aconselharam a tornar mais duro o fardo sobre o povo, pois assim eles seriam submissos a ele. Essa decisão foi um erro fatal, que causou a divisão do Reino de Israel e, como resultado, Roboão reinou apenas sobre 2 das 12 tribos.
Neste artigo em que estamos expondo o pesado fardo que o brasileiro carrega, quero aconselhar os governantes a ouvir o povo e reduzir essa carga de impostos. Ninguém aguenta mais tanto sacrifício para sustentar um Estado ganancioso.
Quando compramos um veículo, por exemplo, além de ter de pagar uma carga de impostos que pode chegar a 70% do preço do automóvel, também somos obrigados a pagar para andar com este mesmo veículo. Pagando o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Isso é um grande absurdo!
Também pagamos o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para que tenhamos direito a uma moradia. O Imposto de Renda (IR) por causa da renda que o brasileiro conquistou com o seu trabalho. Entre tantos outros tributos e impostos que fazem a vida no país ser tão sofrida.
Espero que os governantes possam se conscientizar sobre as necessidades do brasileiro e comecem a fazer alguma coisa para tirar esta carga absurda que o Estado impõe, dando fim a extorsão que o trabalhador vem sofrendo.
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