A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de se retirar do acordo feito pelo seu antecessor, Barack Obama, sobre o programa nuclear iraniano, é uma decisão mais que acertada. Trump sabe o risco que o mundo corre com a possibilidade do regime islâmico fabricar uma bomba nuclear.
O pacto firmado em 2015 não provê garantias de que o Irã tenha abandonado a intenção de fabricar mísseis balísticos, pois apenas previa um patamar máximo para o enriquecimento de urânio, além de ter um prazo de validade. Como declarou o presidente americano, "o pacto celebrado jamais deveria ter sido firmado".
É espantoso que alguém tenha apoiado o acordo que havia sido firmado, pois todos sabem do compromisso que o Irã tem com o radicalismo islâmico e do ódio que o país vocifera contra Israel, Estados Unidos e os cristãos de todo o mundo. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, chegou a revelar provas do plano nuclear do Irã.
Netanyahu revelou na televisão israelense que seu país possui mais de 100 mil arquivos sobre a situação do programa nuclear iraniano. O primeiro-ministro mostrou que o Irã “autorizou, iniciou e financiou o Projeto Amad”. O anúncio desmascara as mentiras contadas pelo governo iraniano.
Portanto, Donald Trump tem toda a razão em estar insatisfeito com os termos do acordo, pois até agora o Irã não deu provas de que tenha abandonado seus projetos de possuir uma bomba nuclear, além do fato de estar envolvido no uso de armas químicas na Síria.
Os ataques denunciados pela comunidade internacional foram ignorados pelo regime iraniano, que afirmou haver um complô contra Damasco. Mas foi justamente o uso de armas químicas que levou americanos, franceses e britânicos a promover um ataque conjunto contra a síria.
Apesar de o acordo ter sido firmado em 2015, o Irã continuou a fazer ameaças contra o Estado de Israel, inclusive prometendo varrer o país do mapa. Israel afirma que “a agressão do Irã aumentou drasticamente” desde o fim das sanções impostas contra o regime.
Constantemente o Irã afirma o desejo de eliminar completamente Israel da face da terra, praticando diversas agressões contra a nação judaica. Existe também a especulação de que o envolvimento de Teerã com a guerra na Síria seja uma maneira de implantar uma base aérea avançada contra Israel.
Além disso, o Irã vem intensificando o uso de armas na fronteira com Israel, como vimos recentemente no uso que a Guarda Revolucionária do Irã fez de um drone, que partiu da Síria até ser interceptado no território israelense.
Deste modo, os governantes mundiais não podem ficar de braços cruzados esperando que o regime iraniano alcance o objetivo de fabricar uma arma nuclear, resguardado por um acordo que está aquém de resolver o problema.
Donald Trump pretende que o regime iraniano tome uma postura de quem busca a paz, abandonando a relação de ódio que tem alimentado contra os Estados Unidos e o Estado de Israel. Isso também pode ajudar a solucionar o problema religioso no Irã, que é conhecido por restringir a liberdade de crença.
Trump está dando uma resposta às ameaças que Ali Khamenei, líder supremo do Irã, tem feito contra os Estados Unidos e Israel. Recentemente, Khamenei convocou os países muçulmanos a se unirem contras os “inimigos”, afirmando que “se os muçulmanos aplicarem as doutrinas do Alcorão, os EUA não poderão ameaçar e amedrontar as nações e os países muçulmanos”.
Meu desejo é que um acordo definitivo seja firmado com o Irã, rompendo a escalada de ódio que o regime muçulmano tem promovido contra Israel, pois sabemos bem que como cristãos devemos amar Israel e orar pela paz. Nas últimas viagens que fiz à Terra Santa tenho procurado promover este valor indispensável de amor e respeito por Israel.
Concluo convocando os evangélicos a orarem para que a decisão do presidente americano resulte em uma transformação total do Irã, principalmente em relação à liberdade religiosa e ao antissemitismo.
Por Joel Engel, pastor, líder do Ministério Engel, em Santa Maria (RS) e fundador do Projeto Daniel, que ajuda crianças órfãs em países da África.
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