Bem-aventuradas as minhas derrotas, porque elas fizeram com que eu encarasse a realidade quando eu só queria viver em fantasia.
Bem-aventuradas as minhas perdas, porque elas me tiraram da embriaguez dos elogios que me encheram de narcisismo.
Bem-aventuradas as minhas dores, porque elas mostraram áreas ocultas cegadas por minha própria mentira que agora posso corrigir.
Bem-aventuradas as minhas derrocadas, porque elas removeram o verniz que não me deixava ter compaixão de quem sofre.
Bem-aventurados os meus revezes, porque eles não me deixaram soberbo, um passo antes da queda.
Bem-aventurados os meus percalços, porque eles me tornaram consciente de que eu preciso de amigos, de misericórdia, e da graça de Deus.
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