
Noto, porém, uma santa inconsequência na pregação dos profetas do Antigo Testamento, nos pregadores do período interbíblico como João Batista e Jesus e nos atalaias do período Neotestamentário. Estes não pareciam acostumados a passar a mão em cabeças maldosas. Diziam o que Deus mandava e do jeito que ordenava.
Talvez seja este o motivo pelo qual muitos deles perderam suas cabeças, foram aprisionados, chicoteados, perseguidos, mal falados e crucificados.
Não vejo isto ocorrendo com tanta frequência hoje, mas percebo que cresce o numero daqueles que tentam ganhar popularidade. Para tanto, falam sobre assuntos que agradam ao sistema. Até suas criticas e sua agressividade são cuidadosamente montadas com o objetivo de agradar seu publico alvo e angariar recursos.
Mas aguarde, o avivamento trará de volta a figura dos profetas e dos seus perseguidores, usando armas verbais adaptáveis a cada situação. Como antigamente, é claro.
Veja o que Jesus falou sobre estes:
Mt 11:18,19: Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Ninguém se livra deste tipo de gente falando a verdade.
- Ubirajara Crespo