Não precisamos de homens de palanque, ou seja, de pessoas que saibam falar bem a respeito de cristianismo. Precisamos de gente comprometida com os princípios que pregam.
Os palanques idolatram, dividem gostos, constroem degustações oratórias e centralizam reuniões que foram feitas para a prática da mutualidade.
Os discursos para as multidões não ocuparam lugar preferencial na vida de Jesus Cristo. Ele preferiu dedicar mais tempo para construir o que possuía de mais importante, no coração de poucos (os 12 chegados). É só ler a Bíblia para constatar isto. Está evidente demais.
Olhando para o movimento cristão de hoje, já tão dividido e descaracterizado, vemos que os evangélicos de raça pura construídos pela Reforma não possuem representantes, pois o Sacerdócio universal dos crentes foi a motivação principal da Reforma Protestante.
Apostólicos, neo reformados, neo ortodoxos, neopentecostais, neo qualquer outra coisa, passaram por mutações perigosas e aprofundam, gradativamente, seu distanciamento com a reforma.
Se expressam através de líderes máximos, que são considerado como seus portadores. Cada um deles lidera um e uma fatia do mercado religioso que veste inúmeros modelitos teológicos próprios e exclusivos. Eles moldam o seu pensar seu querer e o seu agir.
Acho difícil ser Calvinista do princípio ao fim e o mesmo se aplica a todas as demais escolas teológicas, mas há um item com o qual canto uníssono com os reformadores: O sacerdócio Universal dos Crentes.
Os católicos estão saindo disso enquanto os neo Evangélicos estão fazendo o caminho de volta, com apenas uma diferença: temos papas sobrando.