Na semana passada, 28 cristãos que participavam de um reunião de oração na casa de um indiano na cidade de Khafji, perto da fronteira com o Kuwait, foram presos.
De acordo com a Fox News, um ministro do governo saudita afirmou não ter conhecimento das prisões, mas o caso foi relatado em vários meios de comunicação do país. O site de notícias em língua árabe Akhbar-24 disse que a polícia religiosa foi avisada sobre a reunião da igreja doméstica.
Também há contradições em relação às pessoas capturadas. Alguns dizem ser só adultos, outros dizem que há mulheres e crianças. Várias Bíblias também foram confiscadas durante a invasão.
"A Arábia Saudita continua a limpeza religiosa que sempre fez parte de sua política oficial", disse Nina Shea, diretora do Centro do Instituto Hudson para a Liberdade Religiosa, sediado em Washington, em entrevista à FoxNews.com.
"Este é o único Estado-nação do mundo com a política oficial de proibir todas as igrejas, aplicada mesmo que haja mais de 2 milhões de trabalhadores estrangeiros cristãos no país", disse Nina.
Berço do islã, a Arábia Saudita tem maioria da população muçulmana. No país, se converter a outra religião é contra a lei e resulta em condenação à morte por blasfêmia.
com informações da Portas Abertas