Cristãos de Raqqa, na Síria, estão sendo impedidos de sair da cidade e forçados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) a estudar os ensinamentos islâmicos.
A informação foi anunciada nesta quarta-feira (29) no Twitter pela Campanha da Síria contra o EI e também pelo regime de Bashar al-Assad, presidente da Síria.
O grupo estima que em Raqqa restam apenas 43 famílias cristãs, compostas por duas ou três pessoas em cada uma delas.
Esses cristãos permanecem vivos por pagarem um imposto obrigatório e concordarem em seguir a Sharia (lei islâmica). Além disso, eles estão sendo protegidos contra extremistas por seus vizinhos muçulmanos.
Os muçulmanos também estão sendo impedidos de fugir, mesmo se apoiarem o Estado Islâmico ou não.
As repressões do EI sobre a população que permanece em Raqqa, cidade que se tornou sede do califado, vieram depois que as forças sírias, apoiadas pela Rússia, promoveram um ataque contra membros do grupo terrorista em Palmira, no domingo (27).