Um pastor foi preso em Bangladesh, país na Ásia Meridional, depois que muçulmanos o acusaram falsamente de praticar terrorismo, neste mês.
Tomal é um pastor apoiado pela missão Forgotten Missionaries International (FMI) e serve em duas congregações na região.
Segundo o Mission Network News, há quatro semanas, Tomal foi espancado pelo pai e pelo meio-irmão, que apresentaram queixa contra ele. Então, a polícia o levou para a prisão.
Bruce Allen, um líder da FMI, informou que após o incidente, o pai e o meio-irmão se reconciliaram com ele.
No entanto, as autoridades não libertaram o pastor.
“Desde então, houve duas audiências para ver se ele receberia fiança para que pudesse ficar livre e apenas se apresentar ao tribunal para uma data de julgamento ou algo parecido. Mas em ambas as ocasiões, ele teve sua fiança negada”, disse Bruce ao Mission Network News.
Acusações falsas
De acordo com o Mission Network News, Tomal é o único ministro do Evangelho da área de maioria muçulmana.
Enquanto estava na prisão, um grupo apresentou acusações secretas contra ele.
“O conselho da mesquita local queria levar Tomal a julgamento. Eles apresentaram algumas queixas adicionais à polícia, e essas eram as acusações secretas”, contou Bruce.
E continuou: “Foi agora divulgado que ele está sendo acusado de ativista militante com ligações a um grupo terrorista e de ativista do atual partido de oposição do governo”.
A FMI afirmou: “Essas acusações são falsas, uma vez que Tomal é um pastor sem qualquer filiação política. Seu único objetivo é apoiar a Igreja e pregar o Evangelho”.
Compartilhando o Evangelho
O pastor ainda está preso e aguarda o desdobramento de seu caso. Tomal tem esposa e filhos pequenos, que estão preocupados com ele e com as consequências das falsas acusações para a família
O pastor Basil, que também serve a Deus através da FMI numa área vizinha, visitou a família de Tomal e está apoiando suas duas igrejas com a ajuda dos membros.
Na prisão, Deus permitiu que Tomal tivesse a oportunidade de compartilhar Jesus com outros presos.
A prisão se tornou um “terceiro local de ministério” para o pastor perseguido.