Após o recente massacre ocorrido em uma escola do Paquistão no início da semana passada, o escritor ateu Richard Dawkins afirmou que o fato seria "uma prova de como a religião pode levar a grandes atos de maldade".
Mais de 140 pessoas, incluindo pelo menos 132 alunos, foram mortos por sete homens armados e suicidas do Taleban, na última terça-feira (16/12) em uma escola gerenciada pelo exército em Peshawar, Paquistão. O Taleban paquistanês disse que o ataque foi em represália por uma ofensiva militar anti-terrorista.
Dawkins postou uma série de tweets que responsabilizam o Islã e as religiões como um todo pela massacre que chocou o mundo.
O autor best-seller twittou na última quarta-feira: "A doença mental pode dirigir um maluco solitário a fazer isto. Mas um grupo organizado precisa de uma motivação extrema na fé ou em algo como um deus ou o nazismo".
Ele acrescentou: "Muito poucas mentes que agem pela fé são tão más como o Taliban ou ISIS. No entanto, o que mais além da fé seria capaz de levar as pessoas a fazerem tanto mal?"
Dawkins não é o único a criticar abertamente o Islã e fé para a série de ataques terroristas que aconteceram este ano, principalmente na Síria e no Iraque.
O autor - também ateu - Sam Harris escreveu em um post de seu blog em setembro: "Como um ateu, eu não posso deixar de me perguntar quando esta fonte de pretensão e ilusão será finalmente queimada -quer pela clara luz da razão ou por um excesso de horror dispensado a inocentes pelas partes de Deus".
"O que virá em primeiro lugar, carros voadores e férias para Marte, ou um simples reconhecimento de que o comportamento guia de crenças religiosas e que certas ideias-jihad, como o martírio, a blasfêmia, a apostasia, confiantemente levam à opressão e ao assassinato?"
Michael Shermer, fundador da Sociedade dos Céticos, também recentemente postou no Twitter: "Será que não surpreende ninguém (além dp BenAffleck) que os assassinos do Taleban no Paquistão, enquanto matavam 141 pessoas, gritavam 'Allahu akbar' ('Deus é grande')?
Shermer estava se referindo ao tempo em que o ator Ben Affleck rebateu as críticas de Bill Maher, quando apareceu em um programa que falava sobre islamismo, na HBO.
Affleck argumentou que a maioria dos muçulmanos não deve ser julgada pelas ações de alguns.
"Que tal saber sobre mais de um bilhão de pessoas, que não são fanáticas, que não punem as mulheres, que só querem ir para a escola, comer alguns sanduíches, rezar cinco vezes por dia, e não fazer nenhuma das coisas que você está dizendo que todos os muçulmanos fazer?", disse o ator a Maher.
Com informações do Christian Today
*Tradução por João Neto - www.guiame.com.br