O autor do livro “Os Perseguidos — Histórias verdadeiras de cristãos corajosos que vivem sua fé em terras muçulmanas”, Casey Chalk, revelou em palavras o que, segundo ele, a mídia esconde do mundo.
O redator freelancer e colaborador do The New Oxford Review descreveu o que muitos países islâmicos, da África Ocidental ao Sudeste Asiático, têm feito para coagir as comunidades minoritárias cristãs.
As formas de perseguir cristãos são vistas desde maneiras suaves até o uso de extrema violência. Em entrevista a John Henry, cofundador e editor-chefe da Life Site News, Chalk diz que a perseguição está se espalhando.
Colaboração da mídia secular
No Paquistão, por exemplo, onde houve o famoso caso de Asia Bibi, as chamadas leis de blasfêmia são na verdade usadas para atingir os cristãos.
“O problema vai muito além do Paquistão. Cristãos em todo o mundo muçulmano estão enfrentando ameaças diárias simplesmente por viverem sua fé”, destacou.
O autor expõe por que essa perseguição flagrante e horrível ainda não foi abordada nos países ocidentais. Ele culpou em particular a mídia por permitir que a opressão dos cristãos continuasse.
“A natureza da mídia, hoje, é contra a denúncia dos abusos que os cristãos enfrentam diariamente nos países islâmicos. Há silêncio total. Acho que muitos jornalistas não são ‘terrivelmente religiosos’, então acho que provavelmente há menos simpatia pelos cristãos”, sugeriu.
O que fazer?
Chalk também chamou a atenção para as decisões de política externa dos Estados Unidos. Ele disse que os EUA se aliaram e formaram parcerias com países como a Arábia Saudita, simplesmente por “razões de energia e segurança”.
Enquanto isso, movimentos islâmicos radicais são promovidos em todo o mundo, mirando os cristãos e perseguindo-os.
De acordo com Chalk: “Existem alguns passos que cada um de nós pode dar para ajudar nossos irmãos cristãos que estão sofrendo”. Ele destacou, em primeiro lugar, a oração.
Além disso, citou o apoio financeiro e a “demonstração de desagrado aos regimes totalitários que oprimem as comunidades minoritárias cristãs”, finalizou.